BOMBA! Pr. Marcos Pereira é condenado a 15 anos de prisão por estupro

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marcos-pereira-da-silva-condenado-prisão-pastorNesta quinta-feira, 12, o líder da Assembleia de Deus dos Últimos Dias, pastor Marcos Pereira da Silva, foi condenado pelo juízo da 2ª Vara Criminal da Comarca de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, a 15 anos de prisão por estupro.

Nos autos, Pereira, havia cometido o crime de estupro no final de 2006 contra uma fiel de sua igreja, nas dependências do templo.

“As testemunhas ouvidas relatam com firmeza como o acusado é uma pessoa manipuladora, fria, só pensa em si, utilizando-se das pessoas para satisfazer seus instintos mais primitivos e de forma promíscua, utiliza da boa-fé das pessoas para enganá-las. Pelo exposto e por tudo que dos autos consta, julgo procedente a pretensão punitiva para condenar Marcos Pereira da Silva”, diz a sentença, segundo o TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio).

Após a sentença, o advogado de Marcos Pereira, o doutor Marcelo Patrício, afirmou que vai recorrer, pois segundo ele a decisão de prender o religioso é absurda.  “É uma injustiça porque não tem nenhuma prova no processo. Parece que o direito penal foi rasgado para o caso dele”, disse Patrício ao portal UOL.

Marcelo, disse ainda que vai alegar que houve decadência do crime,  “Pela nova lei, uma vítima teria seis meses para denunciar o estupro. Neste caso, o pastor Marcos não poderia ser processado porque o estupro teria acontecido em 2005. É uma questão já definida pelas cortes superiores.”

Outro ponto que Patrício achou injusto, foi a duração da pena em que Marcos Pereira terá que cumprir. “O pastor é réu primário. Não existe pena de 15 anos para réu primário.”

Patrício acredita que seu cliente é ‘um preso político’, e prometeu recorrer até as cortes internacionais caso sua apelação a Justiça brasileira não seja acolhida.  “Estou pensando até em ir para a Corte Internacional de Direitos Humanos. Para mim, o pastor Marcos Pereira é um preso político.”

Em audiência à Justiça, Pereira que esta preso desde o dia 8 de maio no presídio do complexo de Gericinó, em Bangu, zona oeste do Rio, negou o estupro e acusou pessoas ligadas à ONG AfroReggae de convencer a suposta vítima e outras que foram ouvidas a fazerem as acusações.

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Portal Padom

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