Esvaziando-se Para se Tornar Um Servo de Cristo

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adorador“Tende em vós aquele sentimento que houve também em Cristo Jesus” (Filipenses 2:5).

“Mas nós temos a mente de Cristo” (1 Coríntios 2:16).

“A vos renovar no espírito da vossa mente” (Efésios 4:23).

Todas essas são exortações do apóstolo Paulo. Ele está dizendo ao povo de Deus, “Que a mente que está em Cristo – o próprio pensamento de Jesus – seja também o teu pensamento. A mentalidade d’Ele é a mentalidade que todos devemos buscar”.

O que significa ter a mente de Cristo? Em termos simples, significa pensar e agir como Jesus o fez. Significa tomar decisões como as de Cristo, as quais determinam como devemos viver. Significa levar cada faculdade de nossas mentes a favorecer-nos sobre como na verdade podemos ter a mente de Cristo.

Cada vez que olhamos para o espelho da palavra de Deus, devemos nos perguntar: “O que eu vejo em mim mesmo reflete a natureza e o pensamento de Cristo? Estou mudando de imagem à imagem, amoldando-me à semelhança de Jesus através de cada experiência que Deus traz para a minha vida?”.

Segundo Paulo, eis aqui a mentalidade de Cristo: “Mas a si mesmo se esvaziou, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens” (Filipenses 2:7).

Jesus tomou uma decisão enquanto ainda estava no céu. Ele fez um acordo com o Pai de abandonar a glória celestial e vir a terra como homem. Ele desceria ao mundo como servo humilde. E buscaria ministrar ao invés de ser ministrado.

Para Cristo, isso significava dizer, “Vou fazer a Tua vontade, Pai”. De fato, Jesus determinou de antemão, “Estou esvaziando-me da Minha vontade para fazer a Tua, Pai; subjugo Minha vontade para que possa abraçar a Tua; tudo que Eu disser e fizer deve vir de Ti. Estou abandonando tudo para ser totalmente dependente de Ti”.

Em troca, o acordo da aliança do Pai para com o Filho seria o de o Pai revelar Sua vontade a Ele. Deus disse a Jesus basicamente “Minha vontade nunca Lhe será escondida. Tu sempre saberás o que estou fazendo e como estou fazendo. Você terá a Minha mente”.

Bem, muitas pessoas hoje que se dizem seguidoras de Jesus, nunca tomaram a decisão de viver como o Senhor viveu; ao invés, vivem confortavelmente com sua carne – seus temperamentos, suas explosões, seus pecados íntimos. E nunca quiseram mudar. Elas dizem, “É a minha natureza, simplesmente. É o jeito que eu sou”.

Mas quando Paulo ousadamente declara, “Eu tenho a mente de Cristo”, ele está declarando: “Eu também me tornei sem reputação. Como Jesus, tomei a forma de servo”. E Paulo assegura que o mesmo vale para cada crente: “Mas [todos também podemos] nós temos a mente de Cristo.” (1 Coríntios 2:16).

Quando Paulo se esvaziou da reputação do mundo?

Você pode perguntar: quando e como Paulo na verdade assumiu a vida de servo? Esse homem fora um perseguidor de crentes; por dentro, um assassino. Como pode tal homem alguma vez na vida ter a mente de Cristo?

Paulo podia apontar com precisão quando exatamente aconteceu. Atos 9 descreve como e onde sua decisão foi tomada: em Damasco, em uma rua chamada Direita, na casa de um homem chamado Judas.

Naquela época, Paulo ainda era conhecido como Saulo. Ele estava a caminho de Damasco com um pequeno exército para prender cristãos, trazê-los de volta para Jerusalém, aprisioná-los e torturá-los. Mas Jesus apareceu a Saulo na estrada de Damasco, cegando-o e direcionando-o para ir até a casa de Judas, localizada à Rua Direita. “E (Saulo) esteve três dias sem ver, e não comeu nem bebeu” (Atos 9:9).

Naquele período de três dias, a mente de Saulo estava sendo renovada. Ele ficou o tempo todo em oração intensa, reavaliando ou reconsiderando sua vida passada. E o que viu dela, começou a desprezar. Foi então que Saulo tornou-se Paulo.

Esse homem fora muito orgulhoso. Ele era cheio de um zelo mal direcionado, e buscava a aprovação de outros religiosos de alto conceito. Mas então, ele diz, “Cristo veio, se revelou em mim, e renunciei meus velhos caminhos. Chega de agradar aos homens, chega de seguir tendências religiosas. Agora me tornei de Cristo”.

“Sim, na verdade, tenho também como perda todas as coisas pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como refugo, para que possa ganhar a Cristo” (Filipenses 3:8).

Paulo era um homem que podia dizer, “Antes fui alguém. Todos os meus companheiros, incluindo os parceiros fariseus, me admiravam. Eu era um fariseu entre os fariseus, em ascensão, e considerado um homem santo, um poderoso mestre da lei. Tinha uma reputação e tanto e era imaculado aos olhos das pessoas. Mas, quando Cristo me apreendeu, tudo mudou. O esforço, a competição – tudo o que achava ter dado sentido à minha vida – foi renunciado. Vi que eu tinha deixado passar completamente o Senhor”.

Paulo antes achava que suas ambições religiosas – seu zelo, o espírito competitivo, suas obras, seus negócios – eram justiça; ele achava que era tudo para a glória de Deus. Agora, Cristo revelava que tudo isso era carne, tudo do ego.

Portanto, Paulo declara, “Deixei de lado todo o desejo por sucesso e reconhecimento. E me determinei a ser servo”. “Pois, sendo livre de todos, fiz-me escravo de todos para ganhar o maior número possível” (1 Coríntios 9:19).

Paulo viu que Jesus tomou sobre Si a vida de servo. Eis aqui o próprio Filho de Deus – contudo, com um coração de servo. Da mesma forma, Paulo sabia que também tinha sido feito filho de Deus, através do sacrifício de Cristo na cruz. Mas, como Jesus, ele também desejava ser um filho com coração de servo. Então, ele determina se tornar um servo de Cristo e da igreja.

Amado, eu, também, sei que sou filho de Deus. Mas como Paulo, também quero um coração de servo de Cristo. “Tende em vós aquele sentimento que houve também em Cristo Jesus”(Filipenses 2:5)..Ter a mente de Cristo significa ir além da teologia. Significa subjugar nossa própria vontade para assumir os interesses de Jesus.

Não conheço outro meio de se esvaziar do egoísmo, da ambição e de uma reputação para o mundo – nenhum outro meio de se tornar um servo de Cristo e da Sua igreja – senão através da oração

O Espírito Santo veio sobre um homem de Deus vivendo em Damasco chamado Ananias. O Espírito instruiu esse homem a ir até a casa de Judas na Rua Direita, impor as mãos sobre Saulo e restaurar-lhe a visão.

Claro que Ananias conhecia a reputação de Saulo. E percebeu que isso seria perigoso. Todavia, eis como o Espírito Santo recomendou Saulo a Ananias: “pois ele está orando”(Atos 9:11).

O Senhor estava dizendo, basicamente, “Ananias, você encontrará esse homem ajoelhado. Ele sabe que você está a caminho. Ele sabe até mesmo o seu nome, e por que você está sendo enviado até ele. Ele quer que os olhos dele sejam abertos”.

Quando Saulo recebeu esse conhecimento interior? Como ele recebeu a visão, essa palavra pura de Deus? Isso veio através de orações e súplicas fervorosas. Na verdade, creio que as palavras do Espírito para Ananias revelam o que moveu o coração de Deus quanto a Saulo: “pois ele está orando”.

Saulo tinha se trancado com Deus por três dias, recusando toda comida e água. Tudo o que ele queria era o Senhor. Então, ele continuou de joelhos todo aquele tempo, orando e buscando a Deus.

Quando eu era criança, meu pai pastor me ensinava, “Deus sempre abre o caminho para um homem de oração”. Tem havido períodos na minha vida em que o Senhor proveu evidências indisputáveis disso.

Recebi chamado para pregar com oito anos de idade, quando o Espírito Santo veio sobre mim. Eu chorei, me prostrei, orando e clamando, “Enche-me, Senhor Jesus”. Mais tarde, já adolescente, orei até que o Espírito viesse sobre mim em intensidade divina.

Como jovem pastor na Pensilvânia uma fome profunda se ergueu dentro de mim levando-me a orar com muita aplicação. Algo em meu coração dizia, “Há maneiras a mais de servir Jesus do que como estou fazendo. Oh, Senhor, não posso viver tão abaixo do que leio em Sua palavra. Prefiro morrer a viver de forma tão egoísta como tenho vivido”.

Então, passei meses de joelhos – chorando e orando por horas – quando finalmente, o Senhor me chamou para ir à Nova York para ministrar às gangues e viciados em drogas. Isso foi há mais de quarenta anos.

Eu também estava ajoelhado dezoito anos atrás, buscando a Deus com lágrimas e clamando em alta voz, quando Ele me chamou de volta a Nova York para iniciar uma igreja em Times Square. Mais uma vez, o Senhor disse, “Quero a tua vontade, David. Quero que você tenha Minha mente, Meus interesses”.

Se alguma vez eu ouvi Deus – se tive alguma revelação de Cristo, qualquer medida da mente de Cristo – isso não veio apenas através do estudo da Bíblia. Veio através da oração. Veio de buscar a Deus no lugar secreto de oração. Se existe alguma medida visível de Cristo em mim, é devido a gastar tempo com Ele no lugar secreto de oração.

Também sei o que aconteceu comigo quando me tornei espiritualmente preguiçoso e árido, negligenciando a oração

Existem horríveis, terríveis conseqüências por negligenciar a oração. “Como escaparemos, se negligenciamos tão grande salvação” (Hebreus 2:3). Como pode qualquer um de nós, que estamos em Cristo, esperar evitar as conseqüências do abandono da oração?

Sei como é ter a estrada de bênçãos da minha vida tornar-se lentamente inexplorada. Sei como é ter o poço de águas vivas obstruído em sua nascente, e secar cada benção na minha vida. Foi o que aconteceu durante meus períodos de descuido quanto à oração.

Naqueles tempos, minha vida de oração consistia apenas de meditação e hora silenciosa. Eu não tinha fervor efetivo na oração. Por quê? Os cuidados da vida roubavam o meu tempo com o Senhor.

Então, o que aconteceu comigo naqueles tempos? O servir se tornou autopiedade. O ministério parecia um fardo, não uma benção. E amargor sobre amargor inundou a minha alma.

Eu combatia a solidão, o desgaste, a incredulidade, uma sensação perturbadora de ter cumprido tão pouco na vida, até mesmo pensamentos de abandonar o ministério. E as bênçãos de Deus foram impedidas: meus relacionamentos azedaram, perdi o discernimento, e novas revelações de Cristo não vinham mais.

Mas também conheci a glória de retornar a estar com o Senhor em oração. Assim que voltei ao meu quarto de oração, as bênçãos começaram a fluir novamente. Eu tive gozo e paz, os relacionamentos foram curados, e a palavra de Deus se tornou viva.

“E (Uzias) buscou a Deus enquanto viveu Zacarias… e enquanto buscou ao Senhor, Deus o fez prosperar” (2 Crônicas 26:5). “Buscamos ao Senhor nosso Deus; nós o buscamos, e ele nos deu repouso de todos os lados” (14:7). “E todo o Judá… de toda a sua vontade buscaram ao Senhor, e o acharam; e o Senhor lhes deu descanso ao redor” (15:15).

As escrituras deixam claro: servos de oração encontram bênçãos e descanso de todos os lados.

Quando sua mente está definida para agradar a Cristo, você jamais vai precisar do aplauso e da aprovação dos homens

Se busco agradar ao homem, simplesmente não posso ser um servo de Cristo. Se meu coração é motivado pela aprovação de outros – se essa é minha disposição mental influenciando meu modo de vida – minhas lealdades ficarão divididas. Estarei sempre empenhado em agradar alguém que não a Jesus.

Poucos anos após o apóstolo Paulo ter se convertido, ele foi à igreja de Jerusalém tentar se unir aos discípulos lá. “Mas todos o temiam, não crendo que fosse discípulo” (Atos 9:26).

Os apóstolos conheciam a reputação de Paulo como perseguidor. “Não era conhecido de vista das igrejas de Cristo na Judéia; mas somente tinham ouvido dizer: Aquele que outrora nos perseguia agora prega a fé que antes procurava destruir” (Gálatas 1:22-23).

Barnabé ajudou os apóstolos a superarem o medo que tinham de Paulo, e eles lhe ofereceram comunhão. Mas Paulo decidiu se mover entre os gentios. De fato, Paulo é cuidadoso ao descrever seu chamado muito claramente. Ele declara que veio “não da parte dos homens, nem por intermédio de homem algum, mas sim por Jesus Cristo, e por Deus Pai, que o ressuscitou dentre os mortos” (1:1).

Ele então acrescenta enfaticamente: “Mas faço-vos saber, irmãos, que o evangelho que por mim foi anunciado não é segundo os homens; porque não o recebi de homem algum, nem me foi ensinado; mas o recebi por revelação de Jesus Cristo… não consultei carne e sangue” (1:11-12, 16).

O que Paulo está dizendo aqui se aplica a todos que desejam ter a mente de Cristo: “Não tive de ler livros ou emprestar métodos dos homens para obter o que tenho. Recebi minha mensagem, meu ministério e minha unção de joelhos. Lhes digo, essas coisas vieram enquanto eu estava trancado com o Senhor, intercedendo e jejuando. Qualquer revelação de Cristo que eu tenha vem do Espírito Santo, que habita em mim e conduz minha vida. Não posso me permitir seguir as tendências e artifícios de outros”.

Na verdade, Paulo aponta que antes sequer de pensar em voltar para Jerusalém, “parti para a Arábia” (1:17). Ele está dizendo, em outras palavras: “Não recebi minha revelação de Cristo pelos santos em Jerusalém. Ao invés disso, parti para a Arábia, para o deserto, para que Cristo se revelasse a mim. Gastei um tempo precioso lá, sendo esvaziado de mim mesmo, ouvindo e sendo instruído pelo Espírito Santo”.

Por favor, entenda: Paulo não era nenhum pregador orgulhoso, arrogante, solitário. Já sabemos que ele tinha um coração de servo. Ele se esvaziara de toda ambição própria, e encontrara satisfação total em Cristo.

Paulo não precisaria de pessoa alguma para lhe mostrar como pregar Cristo, ou como ganhar pecadores para o evangelho. O Espírito Santo era seu professor agora.

Paulo cria que a mente de Cristo transforma as afeições de uma pessoa para sempre

Quando Cristo se tornou sua satisfação total, Paulo fixou a afeição nas coisas celestiais:

“Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as cousas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas cousas lá do alto, não nas que são aqui da terra; porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus”(Colossenses 3:1-3).

Infelizmente, essa não é a prática de muitos cristãos hoje. O líder de uma igreja me confessou uma vez, “Meu pai foi um missionário pobre a vida toda. Quando se aposentou, continuou pobre; mal tinha o suficiente para sobreviver. Também fui chamado para o ministério, mas resolvi que não seria como meu pai. Seria um ministro que viveria bem. Jurei ganhar dinheiro e investi-lo, para constantemente construir o que tenho”.

Esse homem realmente ganhou dinheiro. Mas sua motivação estava toda errada. Ele confiou em sua própria habilidade para construir um futuro e cuidar da família. No fim, seus investimentos deram errado, e ele ficou encrencado numa controvérsia sobre suas finanças.

Graças a Deus, finalmente ele foi trazido de volta a Cristo. E ele se arrependeu de fixar a mente nas coisas do mundo. Agora ele está determinado a ter a mente de Cristo, e as coisas estão mudando para ele.

Quando Paulo escreveu essa mensagem sobre a mente de Cristo, ele primeiro a trouxe para a igreja em Filipo

Foi primeiro para os cristãos filipenses que Paulo introduziu a verdade “Deixem que a mente de Cristo esteja em vocês”. Paulo escreveu essa mensagem a eles quando estava preso em Roma.

Foi de uma cela na prisão que Paulo declarou que tinha a mente de Cristo, rejeitando reputação para se tornar servo de Jesus e da igreja. Agora ele escrevia “Ora, espero no Senhor Jesus enviar-vos em breve Timóteo, para que também eu esteja de bom ânimo, sabendo as vossas notícias” (Filipenses 2:19).

Essa é a idéia, o proceder da mente de Cristo. Pense: cá estava um pastor na cadeia. No entanto, ele não pensava em seu conforto próprio, em sua própria situação difícil. Ele estava preocupado apenas quanto à condição física e espiritual de seu povo. E diz às suas ovelhas, “Meu conforto virá apenas quando eu souber que vocês estão bem, em mente e espírito. Portanto, estou enviando Timóteo para cuidar de vocês, em meu lugar”.

Paulo, então, faz essa declaração alarmante: “Porque nenhum outro tenho de igual sentimento, que sinceramente cuide do vosso bem-estar” (2:20). Que declaração triste! Quando Paulo escreveu isso, a igreja ao seu redor em Roma crescia e era abençoada. Claramente, havia líderes piedosos na igreja romana. Mas Paulo diz, “Não tenho alguém que compartilhe comigo da mente de Cristo”. Por que isso?

“Pois todos buscam o que é seu, e não o que é de Cristo Jesus” (2:21). Evidentemente, não havia líder em Roma com coração de servo – alguém que houvesse deixado de lado a reputação e se tornado sacrifício vivo. Ao invés disso, todos estavam determinados a buscar os próprios interesses. Nenhum tinha a mente de Cristo. Paulo não podia confiar que alguém lá pudesse ser servo verdadeiro – para ser enviado àquele corpo de crentes.

As palavras de Paulo aqui não podem ser amenizadas: “Todos cuidam de si. Esses ministros buscam apenas se beneficiar. É por isso que não tem ninguém aqui em quem posso confiar para naturalmente, cuidar das tuas necessidades e dores, exceto Timóteo”.

Olhando ao redor na igreja hoje, vemos as mesmas coisas acontecendo em muitas congregações. Ministros e paroquianos igualmente estão indo atrás das coisas desse mundo: dinheiro, reputação, materialismo, sucesso. Eles são chamados para servir a igreja de Jesus Cristo, mas não conhecem a mente de Cristo. E a mente de Jesus é de sacrifício, amor e preocupação com os outros. Nas palavras de Paulo, “Todos buscam seus próprios interesses”.

Olho para um mundo já em espiral rumo ao caos

Vivemos em um tempo em que existe ameaça mundial de uma explosão programada nuclear ou química. Milhões de pessoas fraquejam de medo. E a igreja de Jesus Cristo está sendo desafiada como nunca fora antes na história.

Visualizo isso e pergunto: “Onde está a voz de autoridade em Cristo? Onde estão os pastores, as igrejas, os leigos que pensam como Jesus? Onde estão os que não buscam os próprios compromissos, mas buscam a mente do Senhor nesses tempos?”.

Os que se concentram apenas em melhorar a si próprios estão se afastando da intimidade com Cristo. Eles podem pregar Cristo, mas O conhecem cada vez menos. E estão se abrindo para grandes tentações.

Pergunto: a sua igreja está florescendo, mas contudo ninguém parece estar alinhado com o pensamento de Paulo – fixando as afeições nos interesses de Cristo? E quanto a você? Quando vê alguém desempregado, você ora por ele? Você busca formas de assisti-lo, de servi-lo?

Onde estão os jovens Timóteos de hoje? Onde estão os jovens, homens e mulheres de Deus, que vão rejeitar o canto da sereia para sucesso e reconhecimento – e ao invés disso assentar os corações em fervorosa oração, subjugando tudo em suas vidas para se tornarem servos verdadeiros de Cristo e de Sua igreja?

Nossa oração deveria ser: “Senhor, não quero me concentrar apenas em mim mesmo em um mundo em descontrole. Não quero estar preocupado com meu próprio futuro. Sei que Tu seguras meu caminho em Tuas mãos. Por favor, Senhor, me dê a Tua mente, o Teu pensamento, as Tuas preocupações. Quero ter o coração de um servo Teu”. Amém.

por: David Wilkerson

Publicado com permissão de:
World Challenge, Inc.
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