A Guerra Íntima de um Santo

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O livro de Apocalipse diz que nos últimos dias Satanás se levantará em fúria e travará batalha contra “os restantes” (remanescentes). Esses restantes, claro, são o corpo de Cristo, que compreende todos “os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus” (Apocalipse 12:17).

Nós na igreja de Cristo sempre falamos de luta espiritual. A luta que é descrita em Apocalipse é um ataque mundial que Satanás lança contra o corpo de Cristo. “Foi lhe dado…que pelejasse contra os santos” (Apocalipse 13:7).

Todo crente está alistado no grande exército do Senhor. E Satanás está lançando sua guerra demoníaca contra esse exército. Principados e potestades do inferno se movem em ataque de tudo ou nada contra o santo remanescente de Deus. O apóstolo Paulo declara que em toda frente de batalha “Não militamos segundo a carne…As armas de nossa milícia não são carnais” (“Não lutamos segundo os padrões humanos…”).

Veja estas “zonas de guerra” pelo mundo:

  • Nos países muçulmanos, o espírito de guerra que tem lugar é um ataque demoníaco contra o testemunho de Jesus Cristo.
  • Na Europa, o conflito sendo lançado contra a igreja é uma guerra do secularismo. Uma a uma, as nações européias estão se tornando estados totalmente seculares.
  • Na Suécia, a guerra que tem lugar envolve a incredulidade. Uma pesquisa mostra que apenas 20 por cento da população sueca crê em Deus.
  • Na Inglaterra, é uma guerra de apostasia. Um país que no passado foi luz para o mundo, enviando missionários para todo o globo, está rapidamente fechando muitas igrejas.
  • Nos Estados Unidos, a guerra de Satanás contra a igreja é uma inundação contínua de sensualidade e materialismo. As armas dele nessa guerra são amor pelo dinheiro e apego ao prazer.

Exatamente agora, os poderes satânicos das trevas pelo mundo estão se rejubilando. Eles estão convencidos de serem tão poderosos e fortes, que acham não poderem ser derrubados. Tais forças demoníacas se infiltraram em posições importantes da sociedade: na mídia, gabinetes políticos, altos tribunais. Está ocorrendo até mesmo com denominações religiosas que fazem concessões, com líderes se movendo agressivamente para casar gays, e ordenar homossexuais.

Todos esses principados demoníacos têm uma programação. Eles trabalham para reeducar crianças e jovens em torno dos “direitos” homossexuais. Buscam desgastar valores morais. Trabalham para enfraquecer o poder salvador do evangelho. Já se vêm nuvens de tempestades se juntando em Washington, capital dos Estados Unidos, à medida que mais e mais são eleitos líderes que tentam legalizar o casamento gay.

Parece que toda instituição, toda agência, está agora infiltrada e dominada por estes poderes espirituais de iniqüidade. Dá para se ouvir de verdade a exaltação e o alardeamento maligno destes principados demoníacos: “Estamos assumindo o poder. Vamos vencer a guerra”. E eles parecem estar vencendo.

Mas nós sabemos como essa guerra termina: na cruz, na vitória de Jesus Cristo. Paulo diz, “As armas da nossa milícia…são poderosas em Deus, para destruir fortalezas; anulando nós, sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo” (10:4,5).

1. Há ainda outro campo de batalha nessa guerra: a guerra íntima individual dos filhos de Deus

Todo crente na terra enfrenta sua própria guerra íntima. A Bíblia declara, “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu…tempo de guerra, e tempo de paz” (Eclesiastes 1:1,8).

Nesse momento, você pode estar desfrutando de um tempo de paz. Agradeço a Deus por tempos assim na vida, quando a alegria brota; a minha esperança é que uma maioria de leitores esteja desfrutando de um período de descanso e júbilo.

Mas virá um tempo de guerra. E essa guerra não estará envolvendo a vasta maioria do corpo de Cristo pelo mundo, mas será uma guerra íntima. Envolverá batalhas e lutas conhecidas unicamente por você.

Há guerras da carne – eu as chamo de “guerras da alma” – e elas trazem um peso que não se consegue dividir com os outros. Mesmo seu cônjuge ou melhor amigo não podem lhe ajudar a carregá-lo. Eles simplesmente não são capazes de compreender a sua batalha.

Tais guerras e batalhas íntimas aniquilam corpo e alma. E são guerras solitárias. São apenas sobre Jesus e você.

A minha mulher chama a batalha íntima dela de “minha guerra silenciosa”. Quando vejo a dor marcando seu rosto, digo a ela, “Por favor, Gwen, diga o que está acontecendo”. Quero ajudar, oferecer encorajamento, orar. Mas ela responde, “É tão profundo que não consigo explicar. Só Deus sabe”.

Meu filho Greg passou dois anos e meio com uma dor inimaginável, resultado de um acidente. Nem mesmo os remédios mais fortes conseguiam ajudar a agonia física de Greg. Ele ficou numa guerra particular que simplesmente não conseguia explicar.

Ninguém na família conseguia ajudá-lo, nem sua mulher ou seus pais. Eu dizia a ele, “Filho, só posso imaginar o que você tá sofrendo”. Ele respondia, “Não, pai – o senhor não imagina. Simplesmente o senhor não conseguiria imaginar”.

A dor era tão profunda e tremenda, que ele não conseguia descrever em palavras. Certa vez ele me disse, “Eu já nem pergunto a Deus o porquê disso. Eu só gostaria de ficar livre da dor por uma hora. O que estou batalhando é um mínimo possível de alívio do que estou passando”. Foi uma batalha que ele enfrentou sozinho.

Amado, tudo isso são zonas de guerra, campos de batalha sanguinolentos. E quando as enfrentamos, não há dança, gritos de júbilo, riso ou sorrisos.

Já conheço algo quanto a guerras íntimas

Tenho tido a minha porção de guerras íntimas. Quando minha filha Bonnie foi atacada pelo câncer, a minha mulher e eu entramos em combate corpo a corpo com os poderes do inferno. Por três dias. Bonnie teve de ficar isolada, com aplicações de cobalto sobre o corpo. Ela não podia comer ou receber visitas.

Lá fora, a minha mulher Gwen, chegava ao fim da linha como mãe; ela chorava golpeando a parede com os punhos e gritava, “Por que, Deus?”. Era demasiado para ela.

Eu também estava totalmente aniquilado pela agonia da provação de minha filha. Entrei no carro e fui a um lugar isolado no campo, onde estacionei e comecei a caminhar sozinho pela estrada. Logo me vi gritando com Deus:

“Ó Senhor, primeiro Gwen enfrentando todas as batalhas dela contra o câncer. Depois nossa filha Debbie enfrentando-o também. Agora também a Bonnie. Me diga, o que eu fiz? Como pequei contra Ti para trazer todo esse sofrimento?”.

Ninguém na terra poderia ter me ajudado naquela hora negra. Nenhum pastor ou conselheiro espiritual conseguiria isso. Mil santos poderiam ficar ao meu lado, exortando, “Fique firme, David. Não chore, não grite com Deus. Simplesmente creia”.

Mas nenhuma de suas palavras teria me tocado. Eu jamais conseguiria explicar a alguém a profundidade da dor e do sofrimento que suportei aquela época. Eu precisava de algo sobrenatural, algo que apenas Deus poderia prover. Eu precisava de uma palavra de amor de meu Pai celestial. Eu tinha de ganhar essa guerra sem nenhuma outra ajuda a não ser do Espírito de Deus.

E Deus realmente veio. O Espírito Santo cochichou para mim, “Tua filha tem dois pais. Diga-me, qual deles pode abraçá-la agora naquele quarto?”.

Respondi, “Tu podes, Senhor”.

Foi como se o Senhor me tivesse dito, “Você pôs tua família em Minhas mãos. Vá em frente, desabafe, ponha isso pra fora. Sei tudo que você está sentindo. Senti isso por Meu próprio Filho. Agora confie que sou Pai para tua filha, para você, para tua família”.

Naquela hora de nosso choro desesperado, Jesus entrou no quarto de Bonnie e a abraçou por três dias o tempo todo. Deus seja louvado, Ele a curou.

Muitas vezes nós cristãos nos convencemos de que o certo é ranger os dentes durante as batalhas. Dizemos às pessoas, “Tá tudo bem”, mas não está tudo bem. Deus não quer que apresentemos uma fachada falsa. Ele sabe o que estamos passando, e sabe que é algo dividido só com Ele.

2. Alguns enfrentam uma guerra íntima causada por aquilo que a Bíblia chama “períodos de provações”

O apóstolo Pedro registra, “Guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo. Nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações (adversidades)” (I Pedro 1:5.6, itálicos meus).

A palavra em grego para provações aqui sugere abatimentos, tristezas. Se você perguntasse a qualquer santo de Deus a respeito de sua guerra íntima, ele provavelmente iria mencionar essa carga que Pedro descreve.

Todo aquele que caminha próximo a Jesus conheceu períodos terríveis de peso no coração. Ao longo da história, os preciosos de Deus têm caminhado longos dias de uma adversidade após outra. Despertaram dia após dia com mais uma notícia séria e mais outra batalha para enfrentar. Suportaram problemas familiares, crises de saúde, durezas financeiras, problemas com filhos ou netos, seus amados lutando contra terríveis adversidades.

Mesmo o rei Davi, homem de grande fé, testificou, “A minha alma, de tristeza, verte lágrimas”(Salmo 119:28). Esse é um falar franco vindo de um homem segundo o coração de Deus. Davi está dizendo, em termos simples, “Estou acabado. Não agüento mais todo esse peso. A minha vida se esvai”.

Contudo, em meio a tudo isso, Pedro diz, devemos exultar “com alegria indizível e cheia de glória” (I Pedro 1:8). Por quê? Porque aprendemos que tais testes vêm mais intensamente aos piedosos.

Ofereci consolação a um pastor cuja história era de partir o coração

Um ministro estava em sofrimento pelo filho, acusado de haver matado duas pessoas. Isso é provação; esse pastor suportava dia após dia de longa agonia. Ao conversarmos, ele mencionou outras terríveis adversidades na família e que me partiram o coração.

Ofereci a ele a consolação das escrituras, lembrando-o, “‘Muitas são as aflições do justo’. Essa provação resultará em grande fé”.

Ele me respondeu, “Irmão David, não cheguei lá ainda. A dor é grande demais para agüentar. Estou concentrado na dor de meu filho nesse momento”.

Sei o que é suportar uma fase assim de adversidade por um ente querido. É aquele peso enorme enquanto estou lá sentado na igreja ao lado da equipe pastoral, ouvindo suas mensagens de esperança e encorajamento, elevando chamamentos para fé. O tempo todo meu coração se parte em dores.

E a igreja canta, “Lance fora suas amarras que pesam, entregue as cargas de dor”. Mas é preciso mais do que um hino, mais do que um sermão, mais do que uma reunião no Espírito Santo para lhe levantar quando se está asfixiado por sofrimento profundo e um coração pesado. Não importa o quanto de poder há no sermão ou quão gloriosa é a adoração. Saio do culto sem me elevar e ainda caído e preso.

Em tempos assim de provação, ninguém – nenhum culto, nenhuma mensagem ou conselheiro – pode carregar o seu fardo. Trata-se de uma guerra particular, e é algo que você tem de avançar à vitória batalhando. A oração ajuda – em verdade, todas as coisas espirituais ajudam – mas Deus deseja que seja a sua vitória.

3. Algumas guerras íntimassão resultado “dos prazeres que militam na vossa carne” (Tiago 4:1)

Recentemente li alguns capítulos de um famoso livro escrito anos atrás. O livro era sobre a guerra particular de um piedoso homem de Deus.

Esse homem era grandemente admirado como homem de Deus, justo e caridoso. Havia servido fielmente ao Senhor durante anos. Era um guerreiro da oração, adorador, homem de integridade e honestidade, e amava a palavra de Deus. Mesmo seus inimigos reconheciam sua retidão.

Então um dia seu mundo veio ao chão. Numa noite de cobiça, ele engravidou uma mulher casada. Em pânico para encobrir o terrível pecado, conseguiu que um bandoleiro matasse o marido da mulher.

Os pecados deste homem se grudaram nele, e ele foi exposto. Em dois capítulos especialmente, ele descreve em vívidos detalhes a terrível guerra íntima que se seguiu. Ele foi atacado por uma doença debilitante. Todos seus amigos o abandonaram, e os filhos se viraram contra ele. Ele caiu sob a vara corretiva de Deus e clamou, pois sua carga se tornou intolerável.

Tal homem foi vencido pela vergonha por haver manchado o nome de Deus. A culpa que ele carregava era simplesmente insuportável. Sua alma foi inundada por dor e amargas lágrimas, e ele chorou alto, “Fui tolo, hipócrita. Será que algum dia conseguirei ser perdoado?”.

A angústia mental o levou a chorar de manhã até a noite. Seus dias eram de inquietude e não conseguia dormir. Afundou em profunda depressão, achando que Deus o havia abandonado.

Mais, seu corpo começou a se quebrar em dores. Os ossos doíam e uma dor terrível se desenvolveu nas costas. Com o tempo, ele sentia tormentos em cada parte do corpo. Nessa época ele escreveu, “Só consigo gemer”.

A guerra íntima deste homem se tornou tão intensa, que se sentiu totalmente abandonado. Dia após dia, ele chorava, “Meu Deus, por que me abandonaste? Os meus pecados me cobrem”.

A essa altura você provavelmente já entendeu que essa velha história tão famosa está na Bíblia. O homem santificado que caiu é o rei Davi. Pode-se ler sua confissão no Salmo 38 e especialmente no Salmo 69.

Por que eu trouxe a confissão da “guerra íntima” de Davi?

Faço referência ao exemplo de Davi porque é a mesma guerra íntima que muitos crentes enfrentam hoje. Estou falando de crentes que caíram em pecado. A guerra de Davi não proveio de esgotamento ou da tristeza. Ela veio de um ataque maciço do inimigo.

Paulo escreve que um espírito de cobiça viria sobre o mundo. Sedução viria das profundezas do próprio inferno contra até os mais santos dentre o povo de Deus. Logo, não podemos pensar nem por um instante que as pessoas santificadas e retas estão imunes a cair nas cobiças da carne.

Muitos cristãos acham que se forem fiéis na oração e no estudo da palavra de Deus, não serão tentados. Mas Davi era um verdadeiro intercessor, um homem segundo o coração de Deus, ninguém amava o Senhor mais do que ele. Este homem santo foi severamente tentado, e sucumbiu à sua cobiça.

Veja, os mais piedosos dentre os santos são o alvo primeiro deste tipo de combate. Tiago se dirige a crentes fiéis quando alerta. “De onde procedem guerras e contendas que há entre vós? De onde, senão dos prazeres que militam na vossa carne?” (Tiago 4:1).

Essa “guerra de prazeres” e lutas da carne não é limitada aos solteiros. Ela inclui homens e mulheres casados – crentes piedosos, gente de oração, pessoas fiéis. Paulo avisa todo seguidor de Cristo quando diz, “Aquele que está de pé, veja que não caia” (I Coríntios 10:12). Jesus traz alerta similar aos discípulos: “Orai, para que não entreis em tentação” (Lucas 22:40).

O meu coração vai até todos aqueles que, como Davi, perderam uma guerra contra a lascívia. Talvez isso descreva você. Você pode estar no meio desta terrível guerra particular. E, como Davi, você conhece algo das conseqüências. Dia após dia você enfrenta culpa, temor, vergonha. Mas lembro-lhe, você está no meio de uma guerra. E sabemos quem é o Vencedor.

Davi aprendeu como vencer suas guerras íntimas

Como combatemos o bom combate? Davi diz, “Ele adestrou as minhas mãos para o combate” (Salmo 18:34, itálicos meus). Não há fórmula, não há plano de guerra a ser desenvolvido contra a astúcia de Satanás. O Pai celestial opera de maneiras misteriosas as Suas maravilhas em nossas vidas. Podemos aprender algo de como o Seu Espírito opera, por meio do exemplo de Davi:

1. Primeiro de tudo, Davi clamou ao Senhor.

“Oh Senhor, apressa-te! Me ajude rápido. Estou prestes a cair. Por favor, se apresse e me ajude. Me salve. Tua palavra promete que me livrarás, então faça-o agora” (vide Salmo 70).

Eu lhe pergunto, com qual freqüência você faz um clamor como esse? “Oh, Senhor, quanto tempo vai levar para Tu me livrares disso? Por favor, faça algo agora. Isso está se arrastando há muito tempo. Onde está a saída que Tu prometes em Tua palavra?”.

A verdade é que todos querem sair da guerra em que estão. Estamos cansados de lutar, esgotados pela batalha. E pensamos, “Já lutei o suficiente. To tão cansado que nem agüento mais”. Mesmo Jesus disse na cruz, “Pai, por que Me abandonastes?”.

Mas Deus não irá tirar alguns da guerra. Por quê? Primeiro, a guerra é a maneira pela qual o Senhor nos fortalece e ensina sabedoria como soldados de Seu exército.

Segundo, Ele precisa de nós na guerra. Veja, você está exatamente no centro do conflito, e outras pessoas junto a você dependem do seu exemplo. Se Deus puxar você para fora da situação, é possível que muitos de seus amigos e familiares sofram e caiam, por nunca terem lhe visto lutando sua guerra.

Você está enxergando? Você é a pessoa que Ele deseja ensinar como guerrear. Você é o guerreiro por meio de quem Deus opera. E Ele está usando o seu exemplo para fortalecer irmãos mais fracos.

2. Davi tomou uma decisão: “Vivo ou morto, engrandecerei o Senhor nessa batalha”.

Esse piedoso homem disse, basicamente: “Orei para uma solução rápida para a minha batalha. Mas enquanto Deus não me livra, vou glorificá-Lo em minha luta. Vou louvá-Lo, a despeito do que estou enfrentando”.

Veja o que Davi escreve nestes salmos: “Engrandecido seja Deus” (70:4). “Engrandecei ao Senhor comigo, e juntos exaltemos o seu nome” (34:3). “Digam constantemente os que amam a tua salvação: Engrandecido seja o Senhor” (40:16).

Esse deveria ser o nosso grito igualmente. Como Davi, devemos resolver que nossos corações engrandeçam o Senhor em meio às nossas guerras. Isso não quer dizer que forcemos um rosto feliz. Antes, significa que a nossa adoração a Deus é simplesmente indizível; O glorificamos em quietude em meio à nossa batalha, hora a hora. Significa nos aquietarmos em meio à tempestade que ruge, e firmemente declararmos no coração, “Senhor, eu creio!”.

3. Davi se lança inteiramente à misericórdia de Deus.

Veja o incrível testemunho de Davi: “Quando eu digo: resvala-me o pé, a tua benignidade, Senhor, me sustém” (Salmo 94:18). Davi havia aprendido: “O Senhor nunca irá permitir que a pressão me vença. Por Sua graça, os problemas não me derrubarão”.

Aqui estava uma revelação a Davi da misericordiosa e terna bondade do Senhor. Em toda luta contra nossas cobiças, Deus está sempre cheio de terna misericórdia aos que se arrependem. Davi escreve: “O Senhor é misericordioso e compassivo; longânimo e assaz benigno. Não repreende perpetuamente, nem conserva para sempre a sua ira. Não nos trata segundo os nossos pecados, nem nos retribui consoante as nossas iniqüidades. Pois quanto o céu se alteia acima da terra, assim é grande a sua misericórdia para com os que o temem. Quanto dista o Oriente do Ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões. Como um pai se compadece de seus filhos, assim o Senhor se compadece dos que o temem. Pois ele conhece a nossa estrutura e sabe que somos pó” (Salmo 103:8-14).

Prezado santo, você fará deste, o seu testemunho? Você pode olhar a todas as suas aflições e adversidades, ansiedades e tentações, e dizer em fé, “Pela graça de Deus, não vou cair. Não serei vencido por estas coisas”? Ele lhe responderá: “Não permitirei que sejas vencido. Tenho graça suficiente para ti”. “A minha graça te basta” (2 Coríntios 12:9).

Cá está uma palavra final sobre o assunto, vinda do próprio Davi: “Ele põe termo à guerra”(Salmo 46:9). Em qualquer conflito particular que você tiver, mantenha os olhos e pensamentos fixados nisso: a misericórdia e a amorosa bondade de Deus jamais faltarão. Amém!

por: David Wilkerson | May 19, 1931

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