Na manhã desta sexta-feira, 10, o site do jornal O Globo, noticiou que a “Justiça manda Feliciano tirar do ar vídeo em que usa imagem e frase de Cazuza”.
Segundo a reportagem, a juíza Maria Cecilia Pinto Gonçalves, da 52ª Vara Cível do Rio, determinou que o pastor e deputado Marco Feliciano tire do ar um vídeo em que usa imagem e frase de Cazuza (“Transformam o país inteiro num puteiro/Pois assim se ganha mais dinheiro”).
O pedido teria sido feito por Lucinha Araújo, mãe de Cazuza. Ela estaria alegando que o deputado Marco Feliciano, além de não ter autorização para uso da imagem, distorceu o contexto da música. Em caso de descumprimento, a multa pode chegar a R$ 200 mil.
A verdade – Rede Globo quer censurar o Deputado pastor Marco Feliciano
Na verdade, o vídeo de Marco Feliciano está sendo alvo da rede Globo, pois o parlamentar religioso neste vídeo (assista aqui)faz graves denúncias contra a emissora carioca, que segundo ele estaria promovendo “cursos para bandidos” em sua programação.
Em determinado momento no vídeo, Feliciano cita uma conhecida frase do cantor Cazuza, que resumiria a situação do país. A canção “O Tempo não para”, foi lançado quando o cantor tinha um contrato com a gravadora Som Livre, que pertence ao grupo Globo, por isso Marco Feliciano acredita que a emissora está usando a mãe do cantor para atingi-lo.
Em resposta aos ataques que vem sofrendo pela Globo, Feliciano publicou em suas páginas nas redes sociais na tarde desta sexta-feira, uma nova versão do vídeo em que “desmascara a TV Globo”, “Vamos dar o troco nesses cerceadores da liberdade”, disparou o parlamentar, que lembrou a todos que a primeira versão do vídeo alcançou a marca de 7 milhões de visualizações.
“Eu não entendo, a justiça diz que colocar uma criança em frente de quadros que mostram pedofilia e zoofilia é arte… e não pode ser censurado. Eu citar a frase de um artista brasileiro isso é crime e pode ser censurado”, lamentou Feliciano.
Feliciano ressalta que embora tenha imunidade parlamentar de fala, direito garantido pela Constituição, a estratégia da Globo é separar o cidadão do político neste processo.
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