Os cientistas dizem que a atmosfera da Terra está prestes a ser atingida por um recorde de frio – mas não é por causa de qualquer coisa causada pelos seres humanos. É por causa de uma falta de manchas solares, o que significa uma grande diminuição nas ondas ultravioleta vindo em nossa direção.
O Dr. Tony Philipps, da SpaceWeatherArchive.com, diz que praticamente não houve manchas solares em 2018, e isso está fazendo com que a atmosfera superior da Terra esfrie e até encolha. Ele cita alguns especialistas da NASA.
“Nós vemos uma tendência de resfriamento“, diz Martin Mlynczak, do Centro de Pesquisa Langley da NASA. “Bem acima da superfície da Terra, perto da borda do espaço, nossa atmosfera está perdendo energia térmica. Se as tendências atuais continuarem, poderá definir em breve um recorde de Era Espacial para o frio“.
Se a tendência continuar, o cientista da NASA diz que podemos ver um resfriado recorde em questão de meses.
“A termosfera esfria sempre durante o Mínimo Solar. É uma das formas mais importantes que o ciclo solar afeta nosso planeta“, disse Mlynczak.
O site de clima espacial da NASA explica: “Todo o clima na Terra, da superfície do planeta ao espaço, começa com o Sol. O clima espacial e o tempo terrestre (o clima que sentimos na superfície) são influenciados pelas pequenas mudanças que o Sol sofre durante o seu ciclo solar “.
Assim, a NASA criou o Thermosphere Climate Index (TCI), descrito como “uma métrica meteorológica que nos diz como o topo da atmosfera terrestre (ou ‘termosfera’) está respondendo à atividade solar“.
A TCI mostra que, no momento, “o topo da atmosfera da Terra é aproximadamente 10 vezes mais frio do que durante o recorde Solar Max de 1957-58“.
Enquanto isso, SpaceWeatherArchive.com também informa que quando as manchas solares diminuem, a radiação atmosférica na verdade aumenta, e isso está acontecendo nos EUA. O aumento da radiação do sol pode ser um risco de câncer para os funcionários das companhias aéreas, que estão expostos a mais radiação, já que operam em altitudes mais elevadas. Há também especulações de que essa radiação afeta a freqüência cardíaca e arritmias cardíacas na superfície da Terra.
E o artigo explica: “O tempo e o clima também podem ser afetados, com algumas pesquisas ligando raios cósmicos à formação de nuvens e relâmpagos“.
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