Antes de ser condenada a morte, mulher afirma não poder renunciar aquele que morreu por ela

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Noticias gospel – No país muçulmano do Sudão do Norte, onde é regido pela lei islâmica (Sharia), uma mulher de 27 anos, Maryam Ibrahim Yahya foi condenada a morte por ter se casado e engravidada de um homem cristão do país vizinho do Sudão do Sul.

A lei islâmica considera o casamento de mulheres com homens não-muçulmanos nulo, e então o ato torna-se adultério segundo o regime islâmico.

1632525-8782-cp2A mulher foi criada como uma cristã ortodoxa pela sua mãe, porém as autoridades sudanesas a considerava muçulmana devido à fé de seu pai que estava ausente durante sua infância.

De acordo com a BBC, a Anistia Internacional pediu a autoridades sudanesas que a mulher fosse libertada, porém o pedido não foi atendido pelas autoridades islâmicas que deu o prazo de três dias para a mulher se retratar e retornar ao Islã.

O juiz condenou Yahya à forca por ter negado o islamismo e antes de morrer também a sentenciou a 100 chibatadas por ter tido relação sexual com seu marido cristão.

Antes da sentença o juiz deu a oportunidade para que Maryam Ibrahim Yahya escapasse da morte, bastava apenas ela retornar a fé islâmica e renunciar o cristianismo.

Em um ato de fé Yahya afirmou que “não podia renunciar aquele que lhe deu a vida em uma cruz para salvação eterna”.

Maryam Yahya será executada por enforcamento após o nascimento de seu filho.

 

André Santos

Portal Padom

 

 

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