Após oração da esposa, líder do tráfico se rende a Cristo e torna-se pastor evangélico

Por causa da persistência da esposa em oração, Aguilar deixou de ser um temido terrorista e traficante de drogas e se tornou pastor.

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Léobard Aguilar, mais conhecido como “Chito”, era um temido terrorista e traficante de drogas no México. Mas foi no momento mais difícil de sua vida que ele encontrou Deus e se tornou um pastor dedicado à obra.

Aguilar se tornou um rebelde comunista após o Massacre de Tlatelolco, em 1968, que deixou cerca de 200 e 300 mortos após um confronto entre estudantes, civis e militares na Cidade do México.

Depois de se juntar aos rebeldes, Aguilar passou a fazer parte de uma organização terrorista e se tornou um traficante de drogas.

Durante anos, o mexicano viveu no mundo do crime organizado até ser preso por posse de drogas. Na época sua esposa, Lidia, era católica e sempre orava pela libertação do marido. Deus ouviu suas orações e Aguilar foi libertado da cadeia.

 Embora soubesse da fé de sua esposa, Aguilar não acreditava em Deus. Depois de sair da prisão, tudo o que ele queria era recuperar o dinheiro e outros pertences que tinham sido tirados dele.

Enquanto isso, sua esposa era perseverante e continuou orando para que seu marido encontrasse a Deus. Mais uma vez, suas preces foram atendidas — Aguilar decidiu entregar sua vida a Jesus Cristo.

Hoje, Aguilar é pastor no Centro Familiar Aposento Alto, uma igreja protestante em Ciudad Juarez, no estado de Chihuahua — próximo à fronteira entre México e Estados Unidos.

Cenário da perseguição

A igreja liderada por Aguilar, assim como muitas outras denominações no México, tem sido submetida à extorsão e coerção por parte do crime organizado no qual ele pertenceu.

No entanto, por saber como operam as gangues criminosas, Aguilar afirma que não se sente intimidado e nunca teve de pagar o dinheiro de extorsão para os grupos. Por outro lado, ele revela que outras igrejas no país têm se rendido aos cartéis de drogas.

“Você podia ver pastores deixando suas igrejas e fugindo para os EUA, porque as coisas estavam muito perigosas para eles no México”, disse ele à organização Portas Abertas. “Foi um momento muito crítico para a Igreja. Os líderes cristãos viviam com medo. Os cartéis de drogas já haviam matado um pastor e sequestrado vários outros”.

O México é classificado como o 41º pior país no mundo para os cristãos viverem, segundo um ranking desenvolvido pela Portas Abertas em 2017. Além da repressão aos cristãos devido ao crime organizado, outra fonte de perseguição é a influência das tribos pagãs indígenas.

Membros das tribos que se voltam para Jesus Cristo têm enfrentado hostilidade, são expulsos de suas comunidades e separados de suas famílias por se recusarem a fazer parte dos rituais tribais.

Guiame

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