Noticias Gospel – Nos últimos meses o Brasil está sendo constantemente bombardeado e sacudido com uma série de escândalos, relacionados ao desvio de dinheiro da Petrobras, que tem sido revelada pela operação batizada como “Lava Jato” da Polícia Federal.
Infelizmente nesta sexta-feira, 31, os membros da Assembleia de Deus, ministério de Madureira, foram surpreendidos ao ver o bom nome de sua Igreja, envolvida neste nojento escândalo.
O lobista e delator da Lava Jato, Júlio Camargo, repassou R$ 125 mil para a igreja evangélica Assembleia de Deus Ministério Madureira, em Campinas (SP). A informação consta da quebra de sigilo bancário da empresa Treviso, utilizada por Camargo para repassar propinas no esquema de corrupção na Petrobras revelado pela Lava Jato. Nem o pastor da igreja nem a defesa de Júlio Camargo quiseram dar explicações sobre o repasse.
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Em fevereiro deste ano, Cunha chegou a participar de um culto de mais de duas horas em comemoração a sua eleição para a Presidência da Câmara junto com outros políticos na Assembleia de Deus Madureira, no Rio de Janeiro. Na ocasião ele declarou ter trocado a Igreja Sara Nossa Terra pela Assembleia de Deus Madureira. A bancada evangélica foi uma das que mais apoiaram Cunha na eleição para a Presidência da Câmara.
O presidente da Assembleia de Deus Madureira no Rio, pastor Abner Ferreira, contemplou o presidente da Câmara no culto. “O Satanás teve que recolher cada uma das ferramentas preparadas contra nós. Nosso irmão em Cristo é o terceiro homem mais importante da República”, disse o religioso na época. Abner Ferreira é irmão do pastor Samuel Ferreira, que preside a Assembleia de Deus no Brás, em São Paulo, e aparece no registro da Receita Federal como presidente da Assembleia de Deus Madureira em Campinas, que recebeu os R$ 125 mil da empresa de Júlio Camargo.
Réu na Lava Jato, Júlio Camargo fez acordo de delação e admitiu a existência do cartel de empreiteiras que atuava na Petrobras e também ter utilizado suas empresas para operar propinas aos executivos da estatal indicados por partidos políticos. Sua empresas também fizeram doações oficiais para campanhas de políticos em 2010 e 2012 que totalizaram R$ 1 milhão. Dentre os que receberam recursos estão o líder do governo no Senado, Delcídio Amaral, que recebeu R$ 200 mil em 2010, e a senadora Marta Suplicy (sem partido), que recebeu R$ 100 mil também em 2010. Também foram feitas doações de R$ 150 mil ao diretório nacional do PMDB.
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Defesa
A reportagem do Estadão entrou em contato com a assessoria do pastor Samuel Ferreira, que informou que ele não iria se manifestar sobre o caso. A defesa de Júlio Camargo também não quis comentar a transação.
A reportagem também telefonou para o celular de Eduardo Cunha, que não atendeu.
Um recado da Palavra de Deus sobre tudo isso:
Não dando nós escândalo em coisa alguma, para que o nosso ministério não seja censurado; – 2 Coríntios 6:3
Ai do mundo, por causa dos escândalos; porque é mister que venham escândalos, mas ai daquele homem por quem o escândalo vem! – Mateus 18:7
Com informações Estadão
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