Bolsonaro adia mudança da embaixada para Jerusalém, por chegar a conclusão que isso “não é tão fundamental”

Jair Bolsonaro retrocede, e trata a mudança da embaixada brasileira para Jerusalém com "banho-maria" por questões financeiras.

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O presidente eleito Jair Bolsonaro recebe a visita do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em Copacabana.

O presidente Jair Bolsonaro, no último dia de fevereiro, recebeu um grupo de jornalistas e comentaristas de diferentes veículos de comunicação no Palácio do Planalto, onde afirmou que sua intenção de transferir a embaixada brasileira em Israel de Tel Aviv para Jerusalém está “em banho-maria”, pois chegou a conclusão que “não é uma questão tão fundamental” no momento.

Embora tenha anunciado durante toda sua campanha a intenção de promover a mudança da embaixada, dando ainda mais ênfase a esse objetivo logo durante os primeiros dias de seu mandato, dois meses depois, por questões financeiras e comerciais, ele após uma conversa e apelo da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, ele chegou a conclusão que essa mudança no momento não seria viável ao Brasil.

Segundo o jornal Valor Econômico, a ideia de mudar a embaixada brasileira, não agrada em dada os países árabes, que também têm Jerusalém como importante centro religioso. Fala-se até no esfriamento de relações comerciais entre o Brasil e vários desses países, caso a mudança seja levada adiante.

Tentando amenizar o impacto desta media, Bolsonaro afirmou que o Brasil é diferente dos Estados Unidos, e que, portanto, uma mudança por iniciativa de seu governo teria menor repercussão.

Bolsonaro, disse ainda que no mês de março estará visitando Israel, e que também está prestes a marcar uma reunião com representantes da comunidade árabe no Brasil.

O jornal, enfatizou que a entrevista de Jair Bolsonaro, onde fez estas declarações não pode ser gravada e até o momento ele não comentou nada sobre isso nas suas redes sociais.

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