Brasil, o país do carnaval carnal e diabólico

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Carnaval é a festa mundana mais festejada pela população brasileira. As “diversões” espalhadas por todo o país arrastam multidões pelas ruas e para longe de Deus. Quantas pessoas não se programam para estas festas carnais durante esse período?Em Salvador, costuma-se dizer que o ano é dividido em 6 meses normais e 6 meses só para o carnaval, dominado pelo axé, pelos trios elétricos, pelos blocos, pelas micaretas…
Em Recife, o Galo da Madrugada, o maior bloco de carnaval do mundo, arrasta mais de 2 milhões de pessoas às ruas da cidade. Os bairros do centro viram uma espécie de campo de Dura, na Babilônia, onde foi erguida uma estátua de ouro do rei Nabucodonosor para que as pessoas, desde o povo até os governantes, adorassem-na ao som dos mais variados instrumentos (no Galo, várias autoridades, celebridades e turistas do Brasil e do mundo marcam presença).
No Rio de Janeiro e em São Paulo, os carros alegóricos invadem os sambódromos enquanto milhares de pessoas deliram ao som do samba e aos encantos das mulatas. Sem contar em outros lugares, onde a mesma carnificina espiritual infesta as ruas e os corações das pessoas.
Há quem faça a simbologia comparando o nome carnaval com carnalidade. De fato, apesar de a etimologia não ter nada a ver, faz sentido. A festa, quando se encerra, deixa um saldo de muita violência e criminalidade e muitos acidentes de trânsito, causados, na maioria dos casos, por pessoas que extravasaram nas bebidas alcoólicas (que são patrocinadoras de blocos carnavalescos e camarotes de artistas e políticos).
Além disso, vemos campanhas que estimulam o sexo livre e a promiscuidade sexual, como a distribuição da “pílula do dia seguinte” e de preservativos. Isso, porém, não inibe que novembro seja o mês em que há um maior número de jovens garotas gerando filhos.
Definitivamente, o Carnaval, apesar de sua (má) tradição, só traz prejuízos morais e espirituais à sociedade, apesar de ser mascarado pela mídia como movimento cultural.
Enquanto os foliões procuram aliviar a sede constante com águas tão sazonais, nós, que alcançamos a graça divina, temos a água que Cristo dá, conforme Ele disse: “Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna” (Jo 4.14).
E o que nós, cristãos, temos que fazer? Agir naturalmente, como em todos os períodos do ano: Servir ao Senhor fielmente, levar a Sua Palavra aos que não têm Jesus e não nos conformar com este mundo.
Aproveitemos o período carnavalesco para estarmos mais próximos de Jesus! O carnaval passa, o Galo da Madrugada passa, as escolas de samba e micaretas passam, o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre!

A-BD / Padom

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