Candidato a governo de Nova Iorque condena propaganda gay nas escolas

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NOVA IORQUE, EUA, 12 de outubro de 2010 (Notícias Pró-Família) — Carl Paladino, candidato republicano ao governo do Estado de Nova Iorque, provocou polêmica nesta semana depois de se comprometer a proteger as crianças de escola da propaganda homossexualista nas escolas, e afirmar que a homossexualidade não é “uma opção igualmente válida ou feliz”.

Paladino fez os comentários num discurso para líderes judeus ortodoxos no domingo.

“Precisamos parar de fazer concessões aos pornógrafos e aos pervertidos que buscam como alvo nossos filhos e destruir a vida deles. Não marchei na parada do orgulho gay deste ano, mas meu oponente marchou”, disse Paladino, referindo-se ao candidato do Partido Democrático ao governo, Andrew Cuomo, procurador-geral. “E esse não é o exemplo que devemos estar mostrando aos nossos filhos, e certamente não nas nossas escolas”.

“E não citem de forma distorcida meus comentários, como se eu quisesse cometer algum tipo de violência física contra os homossexuais, isso seria uma mentira covarde”, continuou ele. “Meu modo de atuar é cuidar da minha própria vida e deixar os outros em paz. Apenas acho que meus filhos e os seus filhos ficariam em situação muito melhor e muito mais feliz se casando e formando uma família, e não quero que eles sofram lavagem cerebral para pensar que a homossexualidade é uma opção igualmente válida ou feliz. Não é”.

O candidato republicano disse que vetaria uma lei que reconhece o “casamento” de mesmo sexo se a assembleia legislativa o aprovasse, mas conviveria com a vontade do povo se a questão fosse colocada num referendo.

Outras seções do discurso, que Paladino omitiu, causaram alvoroço nos meios de comunicação quando os comentários foram circulados antes que ele aparecesse para fazer o discurso. De acordo com as transcrições, Paladino deveria dizer: “Não há nada do que se orgulhar de ser um homossexual disfuncional. Deus não nos criou desse jeito”. Paladino mais tarde disse que as declarações eram “inaceitáveis” e que ele as havia apagado. Ele também pediu “perdão” pelo que chamou de “palavras escolhidas de forma descuidada”.

“Não sou perfeito, nem sou político de carreira. Cometi erros na minha campanha”, Paladino disse num e-mail divulgado por sua campanha.

“Peço-lhes perdão por minhas palavras escolhidas de forma descuidada e pela publicação por parte de outros não envolvidos em nossa campanha de rascunhos que não refletiam minha declaração oral nem correspondiam aos meus sentimentos pessoais”.

A campanha de Cuomo imediatamente divulgou uma declaração acusando Paladino de “homofobia assombrosa e um desrespeito óbvio à igualdade fundamental”. Um porta-voz de Paladino disse para o jornal New York Times que o candidato estava “simplesmente expressando as opiniões que ele tem no coração como católico”, e que “a maioria dos cidadãos de Nova Iorque concorda com ele”.

O rabino Yehuda Levin, porta-voz da Aliança Rabínica dos EUA e um dos principais líderes conservadores de Nova Iorque, disse que ele teve “alguma participação” no discurso polêmico, embora não o tivesse escrito. “Estou pronto para defender o seu conteúdo”, Levin disse para o New York Times.

Os comentários de Paladino podem ser animadores para os nova-iorquinos que são a favor da família, pois eles já estão informados dos danos que a agenda homossexual tem provocado nos direitos dos pais em estados próximos que adotaram o “casamento” homossexual. Um exemplo proeminente ocorreu em Massachusetts dois anos atrás, quando um tribunal federal decidiu que os pais não poderiam retirar seus filhos de aulas que ensinam conteúdo homossexual.

David e Tonia Parker começaram a lutar contra o currículo da Escola Fundamental Estabrook na cidade de Lexington, Mass., em 2005, quando ficaram sabendo que a classe de pré-escola de seu filho havia distribuído um livro que retratava duplas gays ou lésbicas com crianças como uma família normal. Os pedidos de Parker para que a escola desse aviso antes de seu filho ser exposto a tal matéria foram ignorados.

Os Parkers em 2006 processaram a prefeitura de Lexington e o sistema escolar, com a colaboração de Rob e Robin Wirthlin, cujo filho de segundo ano primário teve de escutar a estória de amor homossexual “King & King” (Rei & Rei) na sala de aula. Um tribunal federal
decidiu que os pais não tinham nenhum direito de saber sobre tal currículo ou escolher que os filhos não o recebessem, uma decisão sustentada por um tribunal de apelações e deixada intacta pelo Supremo Tribunal dos EUA.

JulioSevero.Com / Portal Padom
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