O Governo da Bolívia confirmou nesta terça-feira, que a culpa pelo acidente aéreo da Companhia Lamia, que ceifou a vida de 71 pessoas foi a do piloto da aeronave.
“O que aconteceu com este trágico evento é de responsabilidade direta da empresa Lamia e do piloto“, disse Milton Claros, Ministro de Obras Públicas e Serviços, em uma conferência a imprensa, apresentando os resultados da investigação da tragédia ocorrido na Colômbia.
Claros também observou que o Ministério abriu um processo criminal contra a companhia aérea e processos judiciais e administrativos contra os funcionários responsáveis pela tragédia por violar regulamentos de voo existentes.
O plano de voo fatal
Além disso, como relatou a diretora geral de Assuntos Jurídicos do Ministério, Lenny Cáceres, está realizando um processo judicial contra um funcionário da Administração de Aeroportos e Serviços Auxiliares à Navegação Aérea (Aasana), Celia Castedo, por violar a suas funções e ignorar as deficiências detectadas no plano de voo da aeronave.
Por sua parte o técnico aeronáutico boliviano Erwin Tumirí, disse que o avião mudou de curso. Antes da viagem, foi dito que o avião desceria em Cobija (Bolívia) para reabastecer, mas isso nunca aconteceu.
No dia 28 de novembro, o avião da companhia boliviana Lamia, cobria a rota entre Santa Cruz da Serra e Medellín com 77 pessoas a bordo, incluindo os jogadores do time de futebol Chapecoense, que viajavam para essa cidade colombiana para jogar a final da Copa Sul-americana contra o Atlético Nacional de Medellín.
A aeronave caiu na região de Cerro Gordo, no departamento de Antioquia. Apenas seis pessoas sobreviveram à tragédia.
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