O governo norte-coreano rescindiu o convite de um alto funcionário dos Estados Unidos, para negociar a liberação do missionário Kenneth Bae, segundo informou o Departamento de Estado dos EUA.
Robert King, enviado especial, deveria viajar de Tóquio a Pyongyang na sexta-feira, para pedir indulto e anistia para Bae.
O missionário coreano-americano foi condenado a 15 anos de trabalho forçado, sob a acusação de atentar contra o regime comunista. No momento de sua prisão, Bae realizava trabalhos humanitários.
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Uma porta-voz do Departamento de Estado, Marie Harf, disse que os EUA está “surpreso e decepcionado com a decisão da Coreia do Norte”, e que continua seriamente preocupado com a saúde de Bae.
“Temos pedido um esclarecimento da Coréia do Norte sobre sua decisão e temos feito todo possível para que a viagem do embaixador King possa continuar como estava previsto, ou que ocorra em uma data posterior“, disse Harf.
Sua família disse estar “decepcionada” com a noticia. Mas também disse que continuará orando para que a Coréia do Norte e os diplomatas americanos retomem as negociações em breve.
“Se passaram 301 dias desde que Kenneth está preso. Todos os dias continuamos orando“, disse a família.
Kenneth é um operador turístico e tem 45 anos de idade. Segundo sua família ele está tendo vários problemas de saúde como dores nas costas, problemas cardíacos, entre outros. Ele foi recentemente transferido a um hospital devido a uma deterioração de sua saúde.
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