A Voz dos Mártires indica que a declaração de ilegalidade da Irmandade Muçulmana por um tribunal egípcio, esta semana, só traz preocupação a comunidade cristã do país.
O governo por sua vez tenta reprimir a participação do grupo islamita que apoia ao deposto presidente Mohamed Morsi, ao confiscar todos os seus bens.
O Tribunal de Assuntos Urgentes do Cairo também ordenou a confiscação de “todos os bens, dinheiro e edifícios” do grupo e a criação de um comitê independente que lide com os recursos até que se emita uma sentença definitiva.
A grande pergunta é: O que significa isso na prática? A outra pergunta é: Será que isso é contraproducente? Quando o presidente Mohamed Morsi foi deposto, os cristãos foram o bode expiatório.
Nettleton diz: “Isso poderia acontecer novamente com esta decisão do tribunal. Isso poderia ser algo que leve os cristãos e as igrejas a tornarem-se alvos, se eles disserem: ‘É sua culpa que o tribunal emitiu esta decisão. É sua culpa que a Irmandade Muçulmana tem sido declarada ilegal’“, disse ele.
Ibrahim Moneir, líder da Irmandade Muçulman declarou que “está é uma decisão totalitária” a rede de televisão Qatar Al-Jazeera.
A Voz dos Mártires pede que os cristãos de todo o mundo orem pelos cristãos do Egito. “Ore por aqueles que se opõem ao evangelho, para que sejam ganhos para Cristo”, diz a organização.
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