Cristãos iraquianos enfrentam um inimigo implacável

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Por quase 2000 anos, a cidade iraquiana de Mosul tem sido o lar de uma comunidade cristã florescente. Agora, o grupo terrorista conhecido como o Estado Islâmico (IS por sua sigla em Inglês), tem levado quase todos eles para fora.

Enquanto isso, os temores abundam que os poucos cristãos restantes poderiam tornar-se mártires.

O primeiro-ministro iraquiano Nouri al-Maliki, condenou os ataques contra os cristãos, dizendo que eles foram expostos a violência nunca antes visto no Iraque.

cristãos-iraque-inimigoNa semana passada, o grupo islâmico deu aos cristãos três opções: se converter ao islamismo, pagar o imposto jizyah necessário para os não-muçulmanos ou serem executados.

Os insurgentes do IS roubaram quase todos os cristãos que ameaçaram em matar.

“Eles foram despojados de todos os seus pertences, suas casas foram carimbadas ‘Nazareno’, ou seja, cristão, e selaram novamente, dizendo propriedade do Estado Islâmico, seus carros, inclusive os seus anéis de casamento”, disse a CBN News Nina Shea, diretora do Centro para a Liberdade Religiosa do Instituto de Hudson.

Um funcionário no escritório do governador de Nínive, disse que apenas 25 famílias cristãs permanecem em Mosul. Al-Maliki se comprometeu em proteger os cristãos, mas até agora o seu governo tem sido impotente.

Shea disse que os cristãos enfrentam um inimigo implacável.

“Eles odeiam os cristãos. Os povos que eles não conseguiram vencer na região de Nínive em torno de Mosul, teve abastecimento de água interrompido. Eles dizem que não merecem a água”, disse ela.

Enquanto isso, os jihadistas não apenas têm como alvo os cristãos, eles também estão destruindo todos os traços do cristianismo na área.

Um vídeo publicado na internet mostra os islamitas destruindo os túmulos dos profetas bíblicos Jonas e Sete.

“Também tem invadidos antigos mosteiros do século quatro”, disse Shea. “Eles estão queimando antigos manuscritos cristãos. Que são de valor inestimável para a herança do cristianismo”.

Crise de refugiados

Os funcionários da Organização das Nações Unidas (ONU), dizem que cerca de 2 milhões de refugiados e deslocados internos do Iraque e Síria residem na região norte iraquiana do Curdistão.

Portal Padom

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