Cristãos são libertos após quatro anos na prisão por adorar a Jesus

Um grupo de cristãos presos por adorar a Jesus foi libertado depois de passar quatro anos na prisão. Eles alertam que tem muitos outros cristãos presos.

340
Recentemente, o governo libertou um grupo de 35 cristãos que foram aprisionados por adorar a Jesus em uma igreja não autorizada.

Um grupo de cristãos presos por adorar a Jesus foi libertado depois de passar quatro anos na prisão.

Eritréia é um país localizado no nordeste da África, tem um regime político autoritário, comandado pelo único partido no país, chamado “Frente Popular para a Democracia e Justiça (PFDJ)”, e seu presidente é Isaiah Afewerki.

Recentemente, o governo libertou um grupo de 35 cristãos que foram aprisionados por adorar a Jesus em uma igreja não autorizada.

As igrejas cristãs no país, só podem trabalhar com a autorização do governo, assim como acontece em países como a China, dominada pelo regime comunista.

Os 35 cristãos libertados foram presos precisamente porque foram acusados de práticas religiosas ilegais quando intervieram numa igreja não autorizada pelo Estado da Eritreia. Eles ficaram na prisão por quatro anos.

Apesar da libertação deste grupo, milhares de outros cristãos continuam detidos por motivos religiosos em prisões e campos de concentração no país. Estima-se que 1.200 a 3.000 pessoas foram presas por causa de sua , incluindo muitos líderes idosos e cristãos.

“Em particular, anciãos, líderes religiosos e pastores foram encarcerados desde 2004. Devido à sua idade avançada, eles têm mais e mais problemas de saúde”, disse Berhane Asmelash, um dos membros do grupo libertado.

Thomas Reese, líder da Comissão Internacional sobre Liberdade Religiosa da América, Eritréia é “um dos piores exemplos de repressão à liberdade religiosa ou crença patrocinada pelo Estado no mundo“, mas a organização Open Doors pede aos irmãos cristãos que orem pelo país, para que a comunidade cristã resista às perseguições e continue a seguir o Evangelho.

Eritreia é o país que ocupa o sexto lugar na lista mundial de perseguição religiosa.

Deixe sua opinião