Noticias Gospel – O Papa Francisco foi recebido recentemente na Igreja Luterana de Roma. Próximo a celebração dos 500 anos da Reforma Protestante, a visita do Papa adquiriu um significado especial.
O Papa não evitou recordar dos tempos mais difíceis no confronto entre católicos e luteranos. Ele condenou aqueles que compartilham o mesmo batismo no passado perseguirem os outros.
Em um breve comunicado, o Papa afirmou “Houve tempos difíceis entre nós. Pensemos nas perseguições entre nós, com o mesmo batismo. Pensemos em quantos foram queimados vivos. Devemos, todos, pedir perdão por isso”.
“Devemos pedir perdão por isso, pelo escanda-lo da divisão, porque todos, luteranos e católicos, escolheram esta opção e rejeitado outras, a opção do serviço, como ele tem sido um servo, o servo do Senhor“.
Francisco é o terceiro papa a visitar está igreja. Bento XVI fez esta visita em 2010 e o Papa João Paulo II em 1983.
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Esta foi a segunda vez que Francisco fala da necessidade dos evangélicos e católicos perdoar uns aos outros. Três meses atrás uma comissão Luterana fez um pedido oficial de desculpas aos católicos e ortodoxos por atos cometidos durante a Reforma Protestante.
Luteranos pediram ao Vaticano para revogar a bula papal que excomungou Martin Luther da Igreja Católica em janeiro de 1521, assinada pelo Papa Leão X. Dizem que ao receber o documento, Lutero o queimou publicamente.
No entanto, esta aproximação dos Luteranos com a Igreja Católica, faz com que muitos venham a pensar se Martin Lutero estivesse vivo nos dias de hoje iria gostar desta aproximação?
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