Ex-miliante do Estado Islâmico faz graves revelações

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A medida que o Estado Islâmico perde suas posições na Síria e no Iraque cada vez mais os combatentes se decepcionam e tentam abandonar as fileiras dos jihadistas. Alguns deles se encontram em um acampamento dos rebeldes sírios esperando que sua sorte seja definida.

“Eu não gostava do estilo de vida. Sempre tinha que estar armado“, explica Abu Sumail, um holandês que se juntou ao califado em 2014. “Não são pessoas boas. Utilizam as pessoas como escudos humanos, como bucha de canhão“, disse à BBC.

O ex-militante garante que na realidade do Estado islâmico não tem nada a ver com o que ele esperava. “Nos tratavam muito mal quando chegávamos no território do Estado islâmico. Especialmente porque éramos estrangeiros“, diz ele.

Sumail diz que ele não compartilha as ideias jihadistas “O Estado islâmico não tem a verdadeira religião, porque mata as pessoas sem se importar“. “Assumem o controle de sua vida para uso em coisas muito ruins”, diz ele.

Em setembro de 2015, os Estados Unidos estimou em 30 mil o número de estrangeiros que haviam se integrado aos grupos jihadistas na Síria e no Iraque desde 2011. A Bélgica, França, Alemanha e Reino Unido são os países que mais combatentes se afiliaram ao EI e a grupos aliados com a frente terrorista al-Nusra.

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