Devoto de iemanjá, o deputado tem se destacado como o mais intolerante parlamentar em relação aos cristãos; dias atrás ele classificou Bento XVI como um ‘genocida em potencial’.
O deputado federal e ex-BBB Jean Wyllys (fofo) concedeu nesta sexta-feira (27/jan) uma entrevista ao jornal britânico The Guardian, onde voltou a acusar pastores de evangélicos de demonizarem o gays.
Comparando-se ao clássico da literatura espanhola Dom Quixote de La Mancha, aquele que narra a saga de um herói cujo plano era andar pelo mundo, desfazendo injustiças, salvando donzelas e combatendo gigantes e dragões, o deputado afirmou que sua luta em torno da causa LGBT ”é uma batalha difícil de combater”.
“Mas esta é a minha vocação. Minha vocação. Eu sinto que eu preciso para estar aqui”, destaca Wyllys.
O deputado disse estar na linha de frente, em uma briga cada vez mais venenosa com uma legião de radicais pastores evangélicos.
Jean Wyllys afirmou ao jornal que a reputação do Brasil, como uma nação arco-íris aberta e tolerante, é prejudicada pela agitação dos pastores que realizam exorcismos de lésbicas e gays.
O parlamentar disse que na adolescência encontrou refúgio na ala esquerdista da Igreja Católica, onde os sacerdotes o encorajaram a ler “tudo, desde a Bíblia até Mario Vargas Llosa” (renomado escrito peruano). ”O que meus pais não podiam me dar a Igreja fez”, disse ele.
O jornal britânico acusa os ‘radicais da direita religiosa’ de odiar Jean Wyllys, os quais chegaram a postar no Youtube alguns vídeos que constam mensagens ‘depreciativas’ em relação ao político. Um dos vídeos, segundo jornal, acusa Wyllys de travar uma “guerra pessoal” contra a religião e uma “campanha contra o cristianismo”.
O periódico diz também que Jean Wyllys está sob ataque de pregadores como Silas Malafaia, o qual se descreve como o ‘inimigo público n.º 1 do movimento gay’.
Referindo-se à oposição das lideranças cristãs em relação à mudança da Constituição Federal para permitir o ‘casamento’ gay, Jean, que é umbandista, disse que “as mãos de Silas Malafaia e desses outros pastores estão cobertas de sangue: ‘o sangue dos homossexuais que morrem em vítimas no Brasil, por ‘homofobia’.”
Dias atrás o deputado também atacou o Papa Bento XVI, chamando-o de ‘genocida em potencial’, por dizer que o ‘casamento gay’ põe em risco a família tradicional.
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