Noticias Gospel – Sempre que Hollywood faz um filme sobre um tema bíblico, existe um grande potencial para a controvérsia. Nos últimos anos, alguns filmes com temas cristãos foram sucesso de público, renovando o interesse nos estudos sobre esse assunto.
No entanto, o filme “Noah” Noé, foi fortemente criticado por sua narrativa bíblica errada, pois a história estava longe de ser igual a que realmente aconteceu.
O próximo filme a estrear é Exodus, pode seguir na mesma linha, a julgar pelo público de vários países já viu o filme.
A popular revista Entretainment Weeky anunciou que o filme “Last days in the desert” ‘Os últimos dias no deserto’, já foi concluída, no entanto, o filme já tem uma controvérsia antes mesmo de sua estreia, porque no filme existe um choque entre um homem santo e o demônio.
Enquanto o filme seja uma ficção baseada nos 40 dias de jejum e oração que Jesus passou no deserto, o que mais sobressaiu é que o ator Ewean McGregor que interpreta Jesus Cristo e o diabo, dando a entender que os dois são a mesma pessoa.
Segundo a revista, o roteiro mostra o caráter de Yeshua (Jesus em hebraico) que é tentado no deserto. “Você pode ver o demônio como o diabo e do outro lado como Yeshua, talvez uma manifestação física de suas perguntas”, disse McGregor à Entertainment Weekly. “Ele está tentando insinuar que seu pai não o amava e que ele não estava interessado em sua luta interior“.
Durante esses dias no deserto, Yeshua encontra uma família que está vivendo os seus próprios conflitos entre pai e filho. Tye Sheridan (Mud) interpreta um menino que quer deixar o ambiente do deserto desolado e viajar a Jerusalém para ter uma vida melhor. Seu Pai (Ciarán Hinds) insiste que ele deve ficar perto de casa.
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Interpretar Cristo e do diabo deixou McGregor intimidado no início, mas ele diz que tentou se concentrar na “dualidade” de Jesus e se concentrar mais em “aspectos humanos de seu caráter.” O ator diz que pensou: “Ele é um homem que está lutando para se comunicar com o pai”
“Eu não estava sendo Jesus, mas um homem que está tentando se comunicar com o pai, que por acaso é Deus“, ele insiste. “Eu tentei imaginar como é o homem com uma ordem parental que foi para morrer pelos pecados dos outros … O filme é realmente sobre a relação entre pais e filhos.”
Espera-se que supostamente o público a entenda essa diferença e não veja o filme como uma afronta às suas crenças religiosas individuais.
O roteiro, em princípio, é uma ficção que não pretende ser literal, mas o uso de uma passagem conhecida da Bíblia e o nome do personagem principal poderia confundir os espectadores não que não estão familiarizados com a história original.
O que você acha desses filmes com personagens cristãos mais com caráter duvidoso?
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