Justiça condena homem que chamou de ‘palhaça’ brasileira de burca

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burca
A juíza Andréa Fortuna Teixeira, do Rio, condenou um homem a um ano e
onze meses de prisão em regime aberto por ter sido preconceituoso contra
uma brasileira muçulmana por estar de burca.
A pena foi substituída por
punições restritivas de diretos
e prestação de serviços em
uma entidade hospitalar. Não
cabe mais recursos. De acordo com os autos, o
homem, que é ex-delegado de
polícia, chamou a mulher de
“palhaça” quando ambos estavam em uma padaria na
Zona Oeste do Rio. Aparentando embriaguês, ele disse à mulher ser um absurdo ela se vestir
daquele jeito e criticou o islamismo, religião cujos fiéis têm relacionamento
incestuoso, pais com filhas. Para o ex-delegado, que aparentemente não sabia que a mulher é brasileira,
pessoas dessa religião deveriam ser proibidas de entrar no Brasil. Na Justiça, o homem alegou em sua defesa ter “certa aversão ao Irã e ao
Iraque porque perdeu um parente que serviu pelos EUA na guerra do Golfo”. Na sentença, a juíza disse que a muçulmana se encontra legalmente em seu
país, onde há liberdade de religião.

Tribunal de Justiça do Rio / Paulopes/Portal Padom

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