Kaká: “Nunca fui a festas de Ronaldo”

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Reservado quanto a assuntos pessoais, Kaká revelou alguns detalhes de sua vida em entrevista ao programa de rádio espanhol El Larguero, que foi ao ar nesta segunda-feira. O meio-campista falou sobre religião, elogiou Cristiano Ronaldo e sobre sua seriedade. Questionado se não mudaria caso convivesse com Ronaldo e Roberto Carlos, o meio-campista do Real Madrid disse que nunca foi a uma festa promovida pelo atacante do Corinthians.“Já saí um dia com Ronaldo. Jantamos e fui para casa”, contou. Perguntado se já fora em alguma festa de aniversário do atacante, Kaká respondeu: “Não, ainda não tive esta grande oportunidade (risos). Ronaldo me impressiona como jogador.”
O meio-campista também abordou um tema polêmico: religião. Evangélico, Kaká comentou se pagava o dízimo. “Sim, é um mandamento bíblico. Não é uma parte do meu contrato, mas sim de tudo o que tenho, do meu tempo. Uma parte de tudo é para Deus. Todos os dias, oro e leio a Bíblia. Sou muito radical com meus valores e não os negocio por nada”, comentou.
É comum os jogadores xingarem em campo. Kaká revelou o que o incomoda nisso. “Não gosto de blasfêmia. Não a suporto. Aqui na Espanha se blasfema menos do que na Itália. Algumas vezes, disse aos meus companheiros no Milan para que não blasfemassem, porque Deus não tinha culpa se eles erravam um passe ou um chute”, contou.
O brasileiro também comparou o estilo de jogo na Espanha ao da Itália. “Gosto mais do futebol daqui, pois é mais aberto e rico tecnicamente. O italiano é mais tático. Em Milão, fazíamos muitos treinamentos físicos, mas pouco trabalho na academia. Aqui é mais técnico, com bola.”
Kaká não poupou elogios a Cristiano Ronaldo. “Ele é grande, um jogador fenomenal e uma boa pessoa. Somos amigos e falamos sobre tudo. É um fenômeno”, disse a respeito de seu companheiro de equipe.
O meio-campista ainda falou sobre o recente problema físico que o afastou dos gramados por quase um mês e meio. Kaká voltou a jogar no domingo contra o Mallorca, pelo Campeonato Espanhol, após se recuperar de uma pubalgia. “Após sete meses jogando com problemas, pude jogar 65, 70 minutos sem sentir dores. No Milan, tive um problema no pé esquerdo e, quando voltei a jogar, começou este problema no púbis, que te limita muito para jogar. Chegou um momento no qual não conseguia mais e decidi parar”, completou.

Uol / Padom

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