Cerca de 22 pessoas morreram por causa das explosões ocorridas durante um show da cantora pop Ariana Grande no Manchester Arena.
A organização terrorista Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade pelo ataque na noite de ontem na cidade britânica de Manchester, que deixou pelo menos 22 mortos, segundo a agencia TASS.
Em comunicado divulgado através do aplicativo de mensagens Telegram, o Estado Islâmico revelou que o ataque foi realizado com um dispositivo explosivo colocado no estádio.
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“Um dos soldados do Califado conseguiu colocar um artefato explosivo durante um encontro na cidade de Manchester“, disse a organização terrorista.
Duas fortes explosões ocorreram as 21:35 GMT na segunda-feira durante um show da cantora pop Ariana Grande que estava sendo realizada no Manchester Arena. A maioria do público eram adolescentes e jovens que haviam ido ver a estrela pop.
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As explosões ocorreram no hall de entrada do recinto, que acomoda 21.000 espectadores e é um dos maiores palcos para shows musicais em toda a Europa.
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O autor do atentado suicida pretendia provocar a maior carnificina possível com o ataque, que tem crianças e adolescente entre as vítimas, afirmou nesta terça-feira a primeira-ministra britânica Theresa May.
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A polícia também anunciou a detenção, relacionada à investigação do caso, de um homem de 23 anos na zona sul de Manchester.
A rainha Elizabeth 2º chamou de “ato bárbaro” o atentado suicida de Manchester na segunda-feira à noite.
“A nação inteira está chocada (…) expresso minha mais profunda simpatia a todos os afetados por esse terrível evento, em particular as famílias e próximos daqueles que foram mortos ou feridos” neste “ato bárbaro”, declarou a rainha em um comunicado.
“Sei que falo em nome de toda a nação ao expressar minha mais profunda solidariedade com todos que foram afetados por este ato espantoso, e especialmente às famílias e amigos de todos os que morreram e ficaram feridos”, completou.
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O Atentado na Manchester Arena
Testemunhas descreveram como, pouco depois que Ariana Grande se despedia do público e as luzes se acendiam no pavilhão, uma grande explosão provocou pânico entre os presentes, que correram buscando uma saída.
O atentado acontece a menos de três semanas das eleições gerais no Reino Unido, previstas para 8 de junho. A campanha eleitoral foi suspensa.
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É o mais mortal atentado em território britânico desde o de 7 de julho de 2005, executado contra o transporte público londrino, que deixou mais de 50 mortos.
O Reino Unido está há meses no nível de alerta “severo”, o que significa que um ataque de terrorista é considerado altamente provável.
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