Marcos Pereira tem pedido de liberdade provisória negada pela Justiça

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Pastor Marcos Pereira
Marcos Pereira é acusado de estupro e coação continuará detido em Bangu 2
Pastor Marcos Pereira
Marcos Pereira é acusado de estupro e coação continuará detido em Bangu 2

Marcos Pereira da Silva, nesta segunda-feira, teve o pedido de liberdade provisória formulado pela sua defesa, negada pelo juiz da 1ª Vara Criminal de São João de Meriti . O pastor evangélico da Assembleia de Deus dos Últimos Dias, esta preso desde o dia 7 deste mês, sob acusação de dois crimes de estupro e coação. 

O magistrado concluiu que os motivos que levaram à decretação da prisão preventiva continuam inalterados. A decisão rechaçou os argumentos da defesa de que faltaria legitimidade ao Ministério Público estadual para propor a ação penal. Também concluiu não haver qualquer irregularidade nos atos praticados durante a investigação policial.

De acordo com a decisão, o inquérito policial, “como procedimento administrativo que é, não tem forma rígida e, portanto, sua presidência e seu rumo ficam a critério da autoridade policial, sob o olhar do Ministério Público”.

As denúncias do MP contra o pastor foram distribuídas para a 1ª e a 2ª Varas Criminais de São João de Meriti. O religioso teve a prisão preventiva decretada pelos dois juízos: no dia 2 de maio, pela 2ª Vara Criminal, e, no dia 8 de maio, pela 1ª Vara Criminal.

No último dia 9, a 3ª e a 8ª Câmaras Criminais do Tribunal de Justiça do Rio negaram dois pedidos de liminar nos habeas corpus em favor do pastor Marcos Pereira. Os colegiados das duas câmaras ainda devem julgar o pedido.

Segundo as denúncias, o réu é pessoa de alta periculosidade e ameaça direta e indiretamente as pessoas que o contrariam. Ainda de acordo com o MP, o pastor utiliza-se de sua autoridade religiosa para amedrontar e até mesmo aterrorizar suas vítimas.

Diálogos picantes entre Marcos Pereira e fiéis de sua igreja

 Marcos Pereira foi flagrado em escutas telefônicas autorizadas pela Justiça mantendo diálogos de teor sexual com fiéis da igreja.

Numa das conversas, ele pede a uma mulher que leve uma jovem de 16 anos de idade — que seria filha de um chefão do tráfico de drogas e ligado ao Comando Vermelho — a seu apartamento em Copacabana, onde supostamente, ocorreria uma orgia. Ele se refere à adolescente como “uma safada”.

O Dia | Portal Padom

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