Milhares assinam petição pela libertação do pastor iraniano, preso por sua fé

Milhares de pessoas assinaram petição pela libertação do pastor iraniano Youcef Nadarkhani preso por "promover o cristianismo"

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Acredita-se que o pastor foi levado para a prisão Evin, em Teerã. Essa forma de prisão é, provavelmente, uma forma de tentar intimidar a comunidade cristã.

Mais de 70.000 pessoas assinaram uma petição pedindo a libertação do pastor iraniano Youcef Nadarkhani.

Segundo o Centro Americano de Direito e Justiça, autoridades iranianas invadiram a casa de Nadarkhani no dia 22 de julho e o prenderam diante de sua família. Vários outros membros da igreja também foram presos.

Ele foi supostamente condenado a dez anos em uma prisão notorious para perseguir os cristãos. O pastor Nadarkhani também foi condenado a dois anos extras de “exílio interno” por supostamente “promover o cristianismo sionista“.

“O pastor Youcef está de volta em uma das piores prisões do mundo – a prisão de Evin. Ele está sendo mantido em uma ala de quarentena medieval no Irã – tudo por ‘promover o cristianismo’“, afirmou Jay Sekulow, diretor jurídico da ACLJ.

Ele pediu que seus seguidores assinassem a petição pedindo a libertação de Nadarkhani.

O pastor Youcef Nadarkhani entrou e saiu da prisão por sua fé inúmeras vezes. Seis anos atrás, o pastor Nadarkhani foi condenado à morte por se converter do islamismo ao cristianismo. Ele foi posteriormente absolvido.

Em maio de 2016, o pastor foi preso novamente junto com vários outros cristãos durante vários ataques domiciliares. Mais tarde, eles foram libertados sob fiança, de acordo com o ACLJ.

A Comissão dos Estados Unidos para a Liberdade Religiosa Internacional divulgou uma declaração condenando a prisão de Nadarkhani.

“O pastor Nadarkhani e seus companheiros da igreja devem ser liberados imediata e incondicionalmente e receber permissão do governo iraniano para exercer pacificamente seu direito à liberdade de religião ou crença“, afirmou o presidente da USCIRF, Tenzin Dorjee.

Desde 1999, o Departamento de Estado designou o Irã como um “país de preocupação particular” por se envolver em violações sistemáticas e contínuas da liberdade religiosa.

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