Mulher de 77 anos gastou todas suas economias de 15 anos para participar do “Apedrejamento de Satanás”

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A afegã, Aisha Mohamad de 77 anos, juntou suas economias durante 15 anos para participar de um ritual conhecido como “O apedrejamento de satanás”, que marca o fim da peregrinação (hajj) no vale de Mina, próximo a Meca na Arábia Saudita.

“Desde a minha infância eu sonhava em escalar o Monte Arafat”, diz Aisha, onde os fiéis se agruparam.

Como muitos peregrinos, Aisha gastou todas as suas economias para realizar o hajj, um dos cinco pilares do Islã que todo islâmico deve cumprir pelo menos uma vez na vida, se tiver meios para isso.

“A viagem me custou todo o dinheiro que eu tinha”, diz ela. “Guardei durante mais de 15 anos e, finalmente, vendi todas as minhas joias para vir aqui.”

O ritual que foi realizado no último sábado (27), onde mais de três milhões de fiéis muçulmanos de 189 nacionalidades apedrejaram três estelas (pilares) que simbolizavam satanás perto de Meca, os peregrinos gritavam “Allah Akbar” (Deus é Grande) atirando pedras contra elas.

O ritual simboliza o apedrejamento que Abraão fez nos três lugares em que o diabo teria aparecido, segundo a tradição, para tentar dissuadi-lo em oferecer o seu filho Isaque em sacrifício Deus.

Depois do ritual, os fiéis voltaram a Meca para rodear pela ultima vez a Caaba, uma construção em forma de cubo localizada no centro da Grande Mesquita, antes de começar a vaguear entre Safa e Marwa.

Segundo dados oficiais, 3,16 milhões de peregrinos, dos quais mais de 2,7 milhões são do exterior, que ser reuniram este ano com a peregrinação, que é considerada o maior encontro humano.

Enquanto alguns rezavam em voz alta, outros tiravam fotos com seus celulares, o que irritou as forças de seguranças implantadas no local para garantir o desenvolvimento do ritual dentro da calma. “Como pode, ao mesmo tempo apedrejar satanás e tirar fotos?”, repetiam os membros das forças de seguranças através de megafones.

Traduzido e adaptado de Noticias Cristianas por Portal Padom

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