Mulher evangélica entra em veículo em movimento para salvar filha

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A cabeleireira I.F.G.S.A cabeleireira I.F.G.S., 34, entrou em um carro em movimento para retirar a filha de cinco anos, que era levada por uma dupla de criminosos que havia acabado de assaltar a família delas, na saída da Igreja Batista de Cobilândia, Vila Velha, na noite de quarta-feira. No resgate, a mãe foi arrastada por 200 metros até conseguir arrancar do veículo a criança, que também rolou pelo chão. Mãe e filha sofreram escoriações pelo corpo, mas passam bem. O carro, um Gol prata, levado pelos rapazes, foi abandonado pelos bandidos horas depois do crime. As chaves e outros objetos estavam dentro do veículo.
Abaladas emocionalmente, e com hematomas pelo corpo, mãe e filha comemoram o final feliz do assalto. “Depois que tudo passou, logo pensei no caso daquele menino João Hélio, do Rio de Janeiro (criança que morreu arrastada pelo carro roubado por criminosos, em 2007). A única diferença entre as histórias é que minha filha ainda estava sem o cinto e caiu no asfalto assim que eu puxei”, explicou a mãe.

Crime
Eram por volta das 21 horas quando as vítimas saíam de um encontro que acontecia no templo. Elas estavam acompanhadas dos familiares e do pastor da igreja. O veículo estava estacionado em um local ermo, nas proximidades.
“Eu havia entrado no carro, assim como o pastor e minhas filhas. A de cinco anos ficou atrás, já a de 14 sentou-se no banco do motorista. Ela queria ligar o carro, brincava com o pai, que ficou em pé na porta.”
Segundo a vítima, foi nesse momento que a dupla os rendeu. Os criminosos diziam estar armados, e todos saíram correndo.

Mãe e meninas passaram por exames
Depois que mãe e filha conseguiram fugir, elas foram levadas para o Hospital da Polícia Militar, em Vitória, onde fizeram exames. Foram liberadas horas depois. Ontem, a criança não foi à aula, pois seu corpo ainda doía. A cabeleireira destacou que nem a criança nem o restante da família conseguiu dormir bem durante a noite. A mãe comentou ainda que a filha mais velha – a de 14 anos – está se sentindo responsável pelo que aconteceu, já que foi uma brincadeira dela que atrasou a saída do grupo. Para essa família, tanto a ação do pai – que é PM e atirou apenas uma vez contra os bandidos – quanto a da mãe foram fundamentais para esse final feliz.

Fonte: Gazeta Online / padom

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