Pastor apela população combate a difamação

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Kuito – O pastor da Igreja Metodista Unida, Bartolomeu Sapalo, apelou no fim-de-semana o povo bieno e não só no sentido de evitar a inveja, a difamação e outros males para com o irmão, exortando o respeito à diferença, para a construição de uma sociedade sadia, onde reina paz, harmonia e amor.

O prelado fez tal pronunciamento na altura em que pregava o culto de acção de graças, em prol do dia 28 de Junho, consagrado aos mártires da resistência da cidade do Kuito.“Através da inveja, o homem criou a morte no mundo”, enfatizou, acrescentando que haver necessidade dos fiéis de qualquer religião, pais e encarregados de educação, meditarem sobre os efeitos negativos da inveja, primando pelo diálogo, de modo a mudar a consciência da futura geração.

Aconselhou, por outro lado, os fiéis e familiares das cerca de sete mil almas sepultadas no cemitério monumento do Kuito, falecidos durante o cerco da luta pela defesa da cidade, em 1993, no sentido de seguirem os ensinamentos do filho de “Deus todo-poderoso”, que aceitou se entregar para salvar o mundo do pecado e garantir a paz e unidade entre os povos.

O primeiro-secretário do MPLA no Bié, Joaquim Wanga, também presente no acto, frisou que o “cemitério monumento” representa o sacrifício, bravura e tenacidade dos combatentes e da população em geral na defesa da soberania do território da província e não só.

Exortou a população da província a preservar a paz e unidade nacional, recorrendo ao diálogo na resolução dos problemas, em detrimento da violência ou justiça por mãos próprias.

O delegado do Partido de Renovação Social (PRS), António Marques reconheceu os esforços do governo, sobretudo na construção da infra-estrutura que reconhece os combatentes do holocausto de 1993, apelando a necessidade de se influenciar os cidadãos a esquecer os efeitos negativos da guerra que assolou a região.

Disse ainda que o governo ao construir o cemitério monumento dos mártires da resistência do Kuito demonstrou o grande interesse e importância na conservação da paz e unidade nacional, em prol ao progresso social, económico e cultural dos angolanos.

AngolaPress/padom.com

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