Patrícia Lélis, suposta vítima de Feliciano em estupro, diz que tem acordo com ministros do STF

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A jornalista Patrícia Lélis perdeu os advogados de defesa após áudios de conversas suas terem vazado no YouTube. Ela alega ter contato próximo com o ministro Luiz Edson Fachin, que é o relator da investigação aberta contra Marco Feliciano (PSC-SP), e com Cármem Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF).

No áudio vazado, a jovem conversa com um interlocutor não identificado e afirma que tem conversas frequentes com Fachin e encontros com a ministra Cármem Lúcia. Entre as afirmações da jovem, ela sugere que o STF teria interesse no caso para vender a imagem de tribunal justo e ágil, já que uma condenação de Feliciano traria publicidade para o Supremo.

O resultado do vazamento deste áudio é que os advogados do renomado escritório Todde e Associados, que cuidavam de seus interesses no caso, decidiram romper o contrato imediatamente com a jovem, segundo informações do Último Segundo, do portal iG.

“Nos áudios, Patrícia se gaba de conhecer ministros do STF como Cármen Lúcia e o próprio relator do seu caso, Edson Fachin – proximidade que teria sido feita, segundo ela, pelos advogados”, informou o Blog Esplanada.

O advogado João Paulo Todde, principal nome do escritório, negou de forma veemente as afirmações de Patrícia Lélis, e revelou que soube do diálogo com tal interlocutor quando o áudio vazou na internet. Sua decisão foi romper com a cliente de forma imediata, já que o escritório não compactua com essa conduta.

Gospel +

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