Um professor cristão de Ohio levou a Shawnee State University ao tribunal depois de ser punido por se recusar a chamar um estudante “ela”.
O professor Nicholas Meriwether, que se refere a seus alunos como “senhor” e “senhora”, ofendeu o estudante transgênero, referindo-se a ele usando pronomes masculinos.
A universidade acusou o professor de criar “um ambiente hostil” para o aluno.
‘Outras ações corretivas’
O estudante do sexo masculino, que se identifica como mulher, abordou o professor em uma palestra para exigir que ele se referisse a ele usando pronomes femininos.
Quando o professor Meriwether não concordou imediatamente com isso, o estudante abusou verbalmente dele e ameaçou demiti-lo.
A universidade o acusou formalmente, dizendo que ele havia criado “um ambiente hostil” para o estudante.
A universidade também colocou uma advertência em seu registro de emprego, ameaçando “outras ações corretivas” se ele não se referisse aos alunos usando pronomes que refletem seu autodeclarado ‘gênero’.
Discurso compelido
A organização da liberdade religiosa, Alliance Defending Freedom (ADF), está abrindo uma ação federal contra a Shawnee State University em nome do professor.
Dizendo: “As universidades devem ser um mercado de ideias, não uma linha de montagem para um tipo de pensamento, mas aparentemente, o estado de Shawnee ignorou essa verdade fundamental“.
Chamar um homem de mulher ou vice-versa seria endossar uma ideologia que entra em conflito com suas crenças religiosas, informou a ADF.
Meriwether acredita que Deus criou os seres humanos, homens e mulheres, à sua imagem. “Chamar um homem de mulher ou vice-versa seria endossar uma ideologia que entra em conflito com suas crenças religiosas“, disse a ADF.
Eles continuaram: “A mensagem da universidade é alta e clara: você deve endossar a ideologia preferida da universidade ou ser punido”.
Liberdade de expressão
Batalhas de pronomes de gênero estão ocorrendo em todos os Estados Unidos, em escolas e universidades.
Em março de 2017, o Departamento de Educação de Nova York emitiu orientações para os funcionários abordarem os estudantes transgêneros por meio de seus pronomes preferidos – orientação semelhante à adotada pela Shawnee State University.
Professor Meriwether apresentou um pedido de queixa ao seu sindicato argumentando que a universidade violou sua liberdade de expressão.
Nenhum endosso
Isto não é apenas sobre um pronome; isso é sobre endossar uma ideologia.
Tyson Langhofer, diretor do Centro de Liberdade Acadêmica do ADF
“As universidades públicas não têm negócios obrigando as pessoas a expressarem crenças ideológicas que não possuem”, argumentou Tyson Langhofer, diretor do Centro de Liberdade Acadêmica da ADF.
“Isto não é apenas sobre um pronome; isso é sobre endossar uma ideologia”.
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