Se a Bíblia cristã não é verdadeira, a moralidade cristã não é boa, e o Deus cristão não existe, por que ser um cristão?
Certas crenças devem desqualificar uma pessoa para certos trabalhos. Por exemplo, um vegetariano provavelmente não deveria ser o chef principal de uma churrascaria. Um pacifista não seria um bom general. E um ateu não deveria ser um pastor. Pelo menos, é o que você pensaria.
Uma denominação liberal no norte, está vivendo um cenário bizarro. A liderança da Igreja Unida do Canadá estabeleceu uma controvérsia de anos, votando para permitir que a reverenda Gretta Vosper, uma autoproclamada ateia, mantivesse seu cargo como ministro-líder na Igreja Unida de West Hill, em Toronto.
Em seus sermões e em seu livro “Com ou sem Deus”, Vosper deixou claro que ela não vê a Bíblia como a palavra autoritária de Deus. Ela vê Deus como não um Ser pessoal, mas como uma metáfora de amor, compaixão e beleza. Todos os domingos, os membros da Igreja de West Hill United substituem a oração por “tempo de compartilhar a comunidade” e depois cantam hinos que foram reescritos para acomodar a sensibilidade secular.
O chefe da denominação da Reverenda Vesper diz que está feliz com a decisão de mantê-la, preferindo enfatizar a “inclusão” sobre a crença mais básica da fé cristã – a saber, que Deus existe.
Em outra história recente do mundo do cristianismo progressista, a Reverenda Nadia Bolz-Weber , uma autoproclamada “pastrix” na Igreja Evangélica Luterana da América, subestimou a imoralidade da pornografia. Em uma entrevista recente, difícil de seguir, com uma publicação LGBT em Nova Jersey, ela parecia argumentar que ver pornografia é bom, desde que seja “de origem ética”.
Segundo Bolz-Weber, há “questões de justiça e exploração dentro da indústria pornográfica” que podem torná-la imoral, mas ela nega que o consumo de pornografia em si seja motivo de vergonha. “As pessoas têm visto imagens eróticas, já que podemos arranhá-las no interior das cavernas”, diz ela, e então conclui que as pessoas que denunciam pornografia estão erradas e provavelmente também a observam!
A entrevista foi parte da campanha de promoção de seu próximo livro sobre sexo. E como parte da campanha, ela está encorajando as jovens a enviarem seus anéis de pureza para que ela possa derretê-las e forjá-las em uma estátua gigante de uma parte do corpo feminino.
O cristianismo progressista – representado principalmente nas principais denominações protestantes – quase todas as quais estão em queda livre de membros – tornou-se quase impossível parodiar. E isso é pelo menos em parte porque, como o teólogo J. Gresham Machen disse sobre liberais em seus dias, a fé que eles estão ensinando não é cristianismo de forma alguma. É uma religião completamente diferente, uma agenda de reforma social alimentada por sentimentos, informada pelo pensamento secular, embora mal coberta de linguagem religiosa.
Em seu livro “Cristianismo e Liberalismo”, Machen contrastou o liberalismo com o cristianismo real, que começou com um anúncio – uma revelação sobre a vida sobrenatural, a morte e a ressurreição de Cristo, e as implicações dessas boas novas para nossas vidas. A fé que uma vez foi entregue aos santos exige de nós. Tem o poder e o direito de nos mudar e do nosso mundo. Isso desafia nossas crenças profundas. Ele reescreve nossos conceitos mais profundos de quem somos e do que é verdade. Ela exige que nossas vidas mudem, sejam refeitas após a vida de nosso Salvador e redefinidas pela crucificação e ressurreição de Cristo.
Se o seu deus – como você define ele, ela, ele ou eles – nunca exige mudanças, então seu deus é você. É isso que o cristianismo progressista tornou-se amplamente e por que está morrendo. Se os desejos de Deus são indistinguíveis de nossos próprios e Seus mandamentos, idênticos à agenda social progressista – na medida em que você nem precisa acreditar Nele para pastorear uma igreja – então todos nós devemos ficar em casa aos domingos e assistir ao Fantástico ou Silvio Santos..
Graças a Deus, porém, vale a pena acreditar no cristianismo. Graças a Deus, é verdade que faz exigências às nossas vidas e oferece uma salvação melhor do que qualquer outra que nossa cultura erroneamente venha a chamar de “progresso”.
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